Após deixarem a Casa Branca, ex-presidentes dos EUA adotam diferentes caminhos. Alguns seguiram na política, como John Quincy Adams e William Howard Taft, que ocuparam cargos no Congresso e na Suprema Corte, respectivamente. Outros se dedicaram à educação, como Thomas Jefferson, que fundou a Universidade da Virgínia. Já Theodore Roosevelt partiu em uma expedição pela Amazônia após seu mandato. Nos dias de hoje, a vida pós-presidencial se tornou altamente lucrativa, com ex-líderes aproveitando sua notoriedade para garantir contratos de livros e palestras bem remuneradas.
Donald Trump, por exemplo, levou essa prática a outro nível, acumulando uma fortuna de US$ 3,8 bilhões (R$ 20 bilhões) apenas quatro anos após sua derrota na tentativa de reeleição. Seu império empresarial, que inclui hotéis, resorts e o aplicativo Truth Social, expandiu-se significativamente, apesar de suas dificuldades financeiras durante seu mandato.
Barack Obama também viu seu patrimônio crescer exponencialmente após deixar o cargo. O ex-presidente acumulou uma fortuna de mais de US$ 70 milhões (R$ 381 milhões), em parte graças ao sucesso de suas memórias, vendidas por US$ 65 milhões (R$ 355 milhões), e a um contrato com a Netflix.
George W. Bush, que já possuía uma fortuna considerável antes da presidência devido a investimentos no setor de energia e no time de beisebol Texas Rangers, enriqueceu ainda mais após deixar o governo. Ele faturou milhões com o lançamento de seu livro de memórias e uma série de palestras pagas.
Bill Clinton, que enfrentou problemas financeiros ao deixar o cargo, rapidamente transformou sua popularidade em ganhos substanciais. Em 2016, ele e sua esposa, Hillary, já haviam arrecadado mais de US$ 240 milhões (R$ 1,3 bilhão) por meio de palestras e contratos de livros.
Por fim, Jimmy Carter, apesar de não ter se envolvido em atividades lucrativas como seus sucessores, publicou 34 livros ao longo dos anos. Sua trajetória pós-presidencial foi marcada por uma vida modesta e pelo trabalho humanitário, sem a ambição de enriquecer. As informações foram catalogadas pela revista Forbes.