Apesar da crise, confiança do consumidor sobe em novembro

Mesmo com a crise mundial, a confiança do consumidor cresceu nesse mês, aponta FGV

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O ICC (Índice de Confiança do Consumidor) registrou alta de 3,3% em novembro ante outubro, atingindo 119 pontos, segundo os dados divulgados nesta sexta-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas). O aumento foi influenciado tanto pela melhora das avaliações sobre o momento atual quanto das expectativas em relação ao futuro, de acordo com a pesquisa.

Após três meses em queda, o ISA (Índice da Situação Atual) subiu 5,2%, ao passar de 132,4 pontos para 139,3 pontos. nível próximo ao de agosto do ano passado.

Já o IE (Índice de Expectativas) subiu 2%, para 108,3 pontos, nível ligeiramente superior à média histórica

de 107,7 pontos.

Houve ainda melhora na avaliação dos consumidores sobre a situação econômica presente. "A proporção de consumidores que a avaliam como boa subiu de 22,6% para 25,1%; a dos a julgam ruim caiu de 24,5% para 18,9%", diz a FGV.

De acordo com a pesquisa, o quesito que mede o otimismo com relação à evolução da situação econômica nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora do ICC em novembro.

"A parcela de consumidores prevendo melhora aumentou de 24,3% para 26,3%; a dos que esperam piora diminui de 25,6% para 18,5%. Apesar da evolução favorável, o nível do indicador está ainda abaixo da média histórica."

O indicador é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, feita com base numa amostra com mais de 2.000 domicílios em sete capitais brasileiras. A coleta de dados foi realizada entre os dias 31 de outubro e 22 de novembro.

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