O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil, Marcelo Guaranys, disse nesta sexta-feira (23), que mais de 1.000 servidores vão atuar na fiscalização dos aeroportos do País durante a Copa do Mundo, principalmente naqueles que recebem grande demanda de jatos executivos (aviação geral).
Ele afirmou que é imprevisível o número de aviões executivos que vão buscar as pistas de aeroportos brasileiros durante o mundial, mas disse que vai limitar as autorizações de pousos e decolagens às janelas (slots) disponíveis no espaço aéreo local.
"É imprevisível", disse, sobre o movimento da aviação geral. Ele mencionou que a Alemanha e a África do Sul tiveram problemas de espaço para comportar a demanda da aviação geral durante as Copas de 2006 e 2010, respectivamente.
? Mas só vai poder pousar com slot disponível. A segurança está em primeiro lugar.
Guaranys falou sobre o assunto após palestra no seminário Infraestrutura de Transporte, Investimento e Regulação no Brasil, realizado pela Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base), na capital paulista.
O diretor da Anac disse que a agência atua em duas vertentes para a Copa do Mundo, a fiscalização sobre as concessões aeroportuárias e o planejamento aéreo durante o evento.
? Estamos monitorando 88 aeroportos dentro da estrutura da Copa.
Sobre o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, sob administração da iniciativa privada, Guaranys afirmou que ele será inaugurado no próximo dia 31 todo pronto, inclusive com as vias de acesso.