A r?pida subida de pre?os nos itens da cesta b?sica, em especial, carne, arroz, feij?o e massas, vem repercutindo tamb?m na alimenta??o fora do lar. Para este tipo de refei??o, o ?ndice de Pre?os ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE), revela que a infla??o acumulada entre janeiro e abril deste ano j? alcan?a 2,32%. Comprando mais caro, ? praticamente imposs?vel aos self-services n?o ?dividirem o preju?zo? com o consumidor. No restaurante Divina Comida, o ?ltimo aumento na balan?a foi em janeiro, quando o quilo passou de R$ 14,90 para os atuais R$ 15,90 (alta de 6,71%).
A s?cia-propriet?ria do estabelecimento justifica: ?O momento ? dif?cil. J? passamos por outras crises, com rela??o a falta de produtos de qualidade, como a carne. Mas, em termos de pre?os, n?o lembro de nada parecido h? anos?, afirma Edna. Segundo ela, mesmo com o repasse acima da infla??o, a margem de lucro ficou ?reduzid?ssima?. Para Edna, o grande desafio est? em manter a qualidade dos alimentos servidos aos cerca de 800 clientes que almo?am diariamente nos dois restaurantes da empresa.
O prato tamb?m pesa mais na balan?a no Restaurante Mistura Paulista. De R$ 22,90, o quilo passou a custar R$ 23,40. Por?m, o propriet?rio do estabelecimento, Thiago Chico, diz que reajuste de 2,18% aconteceu h? 10 meses. Em 2008, conforme ele, n?o houve alta.
?A gente vai mantendo os pre?os e tentando reduzir os desperd?cios com itens mais sup?rfluos?, explica Thiago. ?Ao primeiro sinal da crise, procuramos estocar arroz, feij?o, ?leo e carne?, completa.