O consórcio Vinci Airports e a Companhia de Participações em Concessões venceram os leilões da sexta rodada de concessões de aeroportos, promovida pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nesta quarta-feira, 7.
Com o leilão dos 22 aeroportos, dentre eles o de Teresina, o Governo arrecadou R$ 3,3 bilhões. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o lucro foi de 3.822% acima do valor esperado, que, pelo edital divulgado pelo governo, era de R$ 186,2 milhões.
O investimento total nos 22 aeroportos durante os 30 anos de concessão é estimado em R$ 6,1 bilhões, sendo R$ 2,8 bilhões no Bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Bloco Central, e R$ 1,4 bilhão no bloco Norte.
“Começamos a nossa Infra Week com o pé direito e isso tem que ser celebrado. As vitórias têm de ser celebradas. Temos um desafio importante pela frente. Vamos superar a pandemia e temos o desafio da geração de emprego. O emprego vai vir pela mão do investimento privado, não há outra alternativa porque temos que seguir a nossa trajetória de responsabilidade fiscal, nosso compromisso com a solvência”, afirmou o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, no fim do leilão.
Divididos em três blocos, o Bloco Norte contém os aeroportos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.
No bloco Sul foram concedidos os terminais de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O valor mínimo para esse lote era de R$ 130,2 bilhões.
O bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA). O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.
Pelos 22 aeroportos circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos.