A instabilidade nos mercados globais deu sinais tímidos de enfraquecimento nesta terça-feira (25), após a sangria da véspera, com investidores comprando ações a preço de barganha, o que ajudou as ações asiáticas a se afastarem de mínimas em três anos. No entanto, as bolsas chinesas, epicentro das perdas, desabaram novamente.
"A turbulência recente deixou ofegantes até os operadores mais resistentes. E provavelmente há mais ainda por vir", disse o vice-presidente de pesquisa econômica para Ásia do HSBC, Frederic Neumann, em nota para clientes.
"A economia chinesa continua a desacelerar e o banco central dos Estados Unidos ainda pode elevar as taxas de juros antes do fim do ano. Isso fragiliza ainda mais os dois principais pilares do crescimento da economia mundial nos últimos anos: a demanda chinesa (incluindo commodities, que são matérias-primas) e o dinheiro abundante", disse Neumann.
Ele acrescentou, porém, que uma repetição da crise financeira asiática do fim dos anos 1990 é improvável.
- A Bolsa de Hong Kong subiu 0,72%, a 21.404 pontos.
- A Bolsa de Xangai, na China perdeu 7,63%, a 2.965 pontos.
- O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, retrocedeu 7,1%, a 3.042 pontos.
- A Bolsa da Coreia do Sul teve valorização de 0,92%, a 1.846 pontos.
- A Bolsa de Taiwan registrou alta de 3,58%, a 7.675 pontos.
- A Bolsa de Cingapura valorizou-se 1,51%, a 2.886 pontos.
- A Bolsa da Austrália avançou 2,72%, a 5.137 pontos.