68 mil empresas já procuraram o Feirão Limpa Nome da Serasa no 2º dia de lançamento

O sistema é oferecido de modo similar ao já oferecido a pessoas físicas.

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Teve início no último dia 15, segunda-feira, a primeira edição do Feirão Limpa Nome Online, com exclusividade para empresas, promovido pela Serasa Experian. Os empreendedores devem entrar em contato com os credores e realizar a renegociação do débito do seu empreendimento. O sistema é oferecido de modo similar ao já utilizado por pessoas físicas. Aproximadamente 68 mil empresas já haviam utilizado o serviço.


Segundo a Serasa, a campanha contará com a participação de cerca de 20 credores, incluindo grupos varejistas, distribuidoras de energia e empresas de telecomunicações: Bradesco, Itaú, CVC, Grupo Eletrobrás, GVT, TIM, e outras companhias estão entre as que aderiram. O Feirão ocorre até sexta-feira, mas o serviço continuará disponível, assim como ocorre com as edições para pessoas físicas.

Para usar o serviço, é preciso entrar no endereço da campanha www.limpanomempresas.com.br. O empresário que se cadastrar será levado a uma página com a relação completa das empresas participantes. Ao escolher uma delas, serão exibidas as pendências que a inadimplente tem com a companhia credora e os canais de atendimento. A partir desse ponto, a negociação é feita diretamente entre as duas partes. De acordo com a Serasa, dependendo do caso, é possível até mesmo que o boleto esteja disponível, com uma proposta inicial do credor.

 

A entidade recomenda que o empreendedor se prepare antes de negociar, colocando na ponta do lápis todas as despesas fixas do negócio e as dívidas já assumidas. Dessa forma, será mais fácil escolher as condições ideais para renegociar as pendências, sem comprometer o orçamento da empresa.

Os dados da Serasa mostram que a inadimplência das empresas vem crescendo nos últimos meses. Em julho, segundo os números mais recentes, o indicador registrou alta de 11,4% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em 12 meses, o aumento acumulado chega a 5,5%. Os economistas da instituição apontam a combinação entre economia lenta e juros altos como um dos fatores para o aumento do calote.

 

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