Se você quer comprar um carro com o FGTS? Tire suas dúvidas

É possível comprar um carro com o FGTS? Tire essa e outras dúvidas sobre veículos

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Perguntas:

Posso usar meu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para comprar um carro ou pagar o financiamento que já possuo de um veículo?

Não. Segundo a Caixa Econômica Federal, as hipóteses de saque da conta vinculada FGTS estão definidas em lei e restringem-se àquelas previstas no artigo 20 da Lei 8.036/90. Não há previsão de usar o dinheiro para comprar carro.

Com o aumento do IPI para carros importados, é melhor comprar o modelo 2011/2012 agora ou esperar a versão 2012?

O consultor automotivo André Belchior aconselha o consumidor a aproveitar as promoções que as concessionárias oferecem nesta época do ano, fazendo a compra agora. "O consumidor não deverá encontrar diferença de preços pelo fato de o modelo 2012 ser fabricado no início do ano", diz.

Quero comprar um veículo novo, mas ainda não tenho todo o dinheiro. Diante do aumento do IPI, é melhor comprar o carro logo ou em seis meses, quando terei todo o dinheiro?

Segundo o consultor automotivo André Belchior, o repasse do IPI deverá girar na casa de 15% no preço final do veículo. "Se o valor que o consumidor pretende financiar for muito alto, aconselho a esperar e comprar à vista. Mas, se o valor financiado for pequeno, talvez compense financiar, uma vez que o que se pagará de juros será menos do que o repasse de 15% no valor do carro", afirma.

Tenho um veículo financiado, mas estou com dificuldade para pagar a dívida porque fiquei desempregado. Como faço para devolver o carro sem sujar meu nome? Já paguei 21 prestações e faltam 39.

Segundo a empresa de análise de crédito Serasa Experian, o consumidor deve entrar em contato com o credor e propor um acordo, seja com a devolução do veículo, seja com o refinanciamento da dívida. Outra possibilidade é a venda do carro, com a transferência da dívida para o comprador.

Há cinco anos, financiei um carro em meu nome para outra pessoa, mas ela não pagou. Preciso pagar essa dívida?

Sim. Segundo a Serasa Experian, aos olhos do credor, você recebeu o dinheiro e deve restituí-lo.

Parei de pagar o financiamento do meu carro há cinco meses, quando ele foi roubado. Tenho o direito de negociar a dívida para quitar esse carro? Eles podem vir na minha casa requerer meus bens como TV ou computador?

Sim. Segundo a Serasa Experian, o consumidor deve renegociar a dívida justamente para evitar que o credor entre com um processo de execução contra ele, o que poderia resultar na apreensão de bens.

Comprei um carro em sistema de leasing em 60 parcelas e paguei 37. Posso antecipar o pagamento das outras parcelas?

Sim. Segundo a Abel (Associação Brasileira de Leasing), existe um prazo mínimo para que isso possa ser feito, que é de 24 meses. Até esse prazo chegar ao fim, o veículo ainda está em nome da financeira. Passados os 24 meses, porém, o pagamento das demais parcelas pode ser antecipado.

Pago carro pelo sistema de leasing. Quero trocá-lo por um mais novo. Posso fazer isso sem ter de liquidar o saldo devedor?

Sim. Segundo a Abel (Associação Brasileira de Leasing), a substituição do carro pode ser feita desde que o novo veículo seja similar e/ou equivalente ao anterior. Um exemplo: no caso dos veículos, não se pode trocar um caminhão por um carro de passeio mesmo que o valor seja semelhante.

Quero financiar um carro de R$ 13 mil. A taxa é de 2,4%, e o prazo de 60 meses. Quanto vou pagar de prestação e como faço essa conta?

Pelos cálculos do planejador financeiro Marcos Silvestre, o valor da prestação será R$ 411,06, o que fará com que o veículo saia, ao fim do prazo, por R$ 24.663,60. Silvestre explica, porém, que a conta precisa ser feita com cálculos de matemática financeira, porque os juros são compostos. Ele recomenda a calculadora Dinheirômetro,criada por ele e de uso gratuito.

10º

Estou pagando financiamento de um carro e ainda faltam 15 prestações. Tenho direito a desconto se quiser pagar este montante de uma só vez?

Sim. O planejador financeiro Marcos Silvestre diz que, no financiamento tradicional, ao pagar antecipadamente as parcelas, deve-se descontar proporcionalmente os juros que haviam sido embutidos.

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