CONFIRA A REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DESTA QUINTA-FEIRA (11) DO JORNAL MEIO NORTE.
Ambientes que antigamente funcionavam como um ponto de encontro da vizinhança, principalmente em regiões periféricas, vem se perdendo com o tempo e a evolução de velhas mazelas sociais. O crescimento da violência, o medo e a constante possibilidade de assaltos, transformou os mercadinhos, conhecidos popularmente como quitandas, em espaços frios, onde a tensão impera diariamente. Seja com grades espalhadas por todos os lados, ou câmeras de segurança, as tentativas de inibir práticas delituosas se difunde, a eficiência dessas ações, em muitas ocasiões, é estagnada ao se avistar um revólver, afinal não existe uma garantia total de proteção, o trabalho se torna uma loteria, onde torna-se necessário apostar.
Buscando atingir o máximo de tranquilidade possível, os proprietários desses espaços de comércio investem e tentam minimizar os riscos. “Já que o poder público não ajuda como deveria, eles tem que se precaver”, destaca o presidente da Associação de Merceeiros e Proprietários de Mercadinhos em Teresina (AMPM) Milton Carvalho. Desse modo, a maioria deles se esforça e gasta até mesmo o que está fora da sua alçada em equipamentos modernos. “Aqueles que são pequenos e ocupam espaço de até um cômodo, por exemplo, chegam a gastar R$ 300 no mínimo, na colocação de grades, agora outros um pouco maiores chegam a adquirir câmeras, ou até mesmo serviços de monitoramento 24h, nesse caso, os valores podem superar R$ 3 mil”, revela. A prática pode ser explicada também pela preocupação dos proprietários com o bem-estar do cliente, mesmo que isso signifique tirar um pouco da sua liberdade. “Resolvi colocar as grades há dois anos, fui assaltado 15 vezes e mesmo após ter adotado essa precaução ainda fui vítima. Eu não digo que garante mais segurança, contudo traz um sentimento de paz maior para nós e para o cliente, mesmo que seja ilusório”, conta o comerciante Luís Oliveira.
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