Cientistas britânicos publicaram recente estudo experimental afirmando que, através de exame ocular, poderiam ser ?fotografadas? células mortas as quais, em número maior do que 20, indicariam uma predisposição do cérebro para a doença de Alzheimer. Isso poderia ser detectado até 20 anos antes da pessoa apresentar os sintomas característicos dessa patologia degenerativa.
Segundo a Oftalmologista Raquel Fonseca, a retina é uma espécie de extensão do sistema nervoso central. Nela, estão presentes os fotorreceptores, que mandam as informações para o cérebro. As imagens captadas por essas estruturas são enviadas para a área responsável pela visão, chamada córtex occiptal.
Os cientistas detectaram alterações celulares semelhantes no cérebro e na retina dos ratos geneticamente modificados para desenvolverem doença de Alzheimer, concluindo que a retina poderia ser um ?retrato? do que estaria ocorrendo no cérebro dos pacientes portadores dessa doença.
?O fato de detectarmos, através da retina, sinais de uma doença degenerativa do cérebro, como a doença de Alzheimer, é algo totalmente inovador. Uma revolução no diagnóstico e, principalmente, no tratamento precoce do paciente portador dessa patologia?, finalizou Raquel.