Dilma Rousseff votou em sua cidade natal, Porto Alegre na tarde deste domingo (2) na Escola Santos Dumont, na Vila Assunção, Zona Sul.A ex-presidente chegou por volta das 13:30.
Desde cedo, apoiadores de Dilma começaram a chegar em frente à escola. Viaturas da Brigada Militar foram até o local para reforçar a segurança e controlar o tumulto formado. Quando a ex-presidente chegou, a multidão a cercou. Simpatizantes fizeram tiraram fotos e entregaram flores para ela. Alguns militantes chegaram a gritar: "Fora, Temer" e "Dilma guerreira".
Antes de entrar na escola, Dilma disse que essa eleição "vai surpreender".
Em meio à mutidão de pessoas, um princípio de tumulto se armou. A chegada da ex-presidente Dilma Rousseff ao local foi marcada por tumulto e militantes feridos. Dilma chegou e foi recepcionada por centenas de militantes com flores e cartazes escritos “Fora, Temer”.
Por decisão da Justiça eleitoral do Estado foi proibida a entrada de jornalistas e de políticos que acompanhavam a ex-presidente em sua zona eleitoral. O candidato à prefeitura de Porto Alegre Raul Pont (PT), sua vice Silvana Conti e o ex-ministro Miguel Rossetto foram impedidos de entrar e prostestaram.
Um tumulto se formou na entrada da escola. Pont conseguiu entrar após negociar, mas Silvana disse ter sido agredida pela PM e que faria um boletim de ocorrência. Na saída, Dilma lamentou o tumulto e disse que o incidente “é indigno de uma democracia como a brasileira”. Rossetto afirmou que vai entrar com uma representação no TSE por cerceamento de informação. Segundo o escrivão da zona eleitoral de Dilma, Luis Carlos Braga, o juiz do TRE-RS Niwton Carpes da Silva não autorizou a divulgação da votação de Dilma porque agora ela é uma cidadã comum. Pela a legislação eleitoral, é proibido o registro do voto de cidadãos comuns. Com o tumulto, algumas pessoas ficaram feridas.