Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade é comemorado nesta terça

A data homenageia os profissionais responsáveis pela prestação de cuidados primários aos pacientes

Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade será comemorado nesta terça | Divulgação/Ascom
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Celebrado em 05 de dezembro, o Dia Nacional do Médico da Família e Comunidade homenageia os profissionais responsáveis pelos cuidados primários aos pacientes de todas as idades. O acompanhamento pode ser realizado pela vida toda, com foco no envelhecimento saudável, prevenção de doenças e promoção da saúde. Diferentemente do Clínico Geral, que atende apenas adultos, o Médico da Família e Comunidade acompanha o paciente ao longo de toda a vida. Especializado em cuidados primários, oferece apoio, orientação e indica a melhor conduta.

Oferecendo atendimento integral, o médico da família desenvolve uma relação médico-paciente mais efetiva. Essa relação gera maior intimidade com o paciente e sua família, aprofundando a qualidade do trabalho. É comum que esse profissional acompanhe a família toda, monitorando o histórico de todos e apontando medidas preventivas, sempre com orientações importantes em uma abordagem construtiva. A atuação na área é ampla, incluindo unidades de Saúde, Atendimento Domiciliar, consultório próprio, hospital, internações hospitalares, programas de desospitalização e programas de promoção da saúde, entre outros.

Amanda Goshima Kronka, médica da Família e Comunidade, destaca outra atuação importante dessa especialidade. “Com o passar da idade, é comum que o paciente tenha contato e acompanhamento de vários especialistas, como um cardiologista, um neurologista, um nefrologista etc. O Médico da Família é o profissional indicado para coordenar os tratamentos, unificar os cuidados e avaliar a evolução dos resultados em um plano de cuidados elaborado para o paciente”, comenta a especialista.

A demanda por especialistas em Medicina da Família está em alta. O Brasil ultrapassou a marca de 500 mil médicos, sendo que aproximadamente 433 mil têm pelo menos uma especialização, de acordo com dados do Conselho Federal de Medicina (CFM). Cerca de 40% dos recém-formados optam pela residência em clínica geral, ginecologia e obstetrícia, pediatria ou cirurgia geral. No entanto, os dados indicam um amplo espaço para a ampliação do número de especialistas em saúde da família no país.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade (SBMFC), o Brasil precisa de 70 mil médicos para atender toda a população de forma ideal. Atualmente, há 7.149 médicos da família atuando no país, e nos últimos anos houve um aumento de 30% na formação de profissionais dessa especialidade. Na última década, o crescimento foi de 171%.

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