Na primeira semana de maio, mais precisamente dia 07, o calendário marca o Dia Mundial da Asma, uma ação feita pela organização Iniciativa Global Contra a Asma (GINA) e que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a doença. Todos os anos, eles escolhem um tema específico e preparam materiais para serem distribuídos na primeira terça-feira do mês.
Este ano, o tema definido é STOP for Ashtma – Symptom Evaluation (Avaliação de Sintomas), Test Response (Resultados de teste), Observe and assess (Observar e Avaliar) e Proceed to adjustment treatment (Prossiga para o ajuste de tratamento). A asma é uma das doenças respiratórias mais comuns do mundo e suas principais características e sintomas são dificuldade de respirar, chiado e aperto no peito e respiração curta e rápida.
Em 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) do Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ela atingiu 6,4 milhões de brasileiros acima de 18 anos. O pneumologista Osmar Moretto, médico referência do dr.consulta, revela algumas atitudes que melhoram a qualidade de vida de pessoas asmáticas. “Apesar de o exercício ser um gatilho para crises de asma, o paciente com a doença bem controlada não deve ter problemas ao realizar atividades físicas e tendo ainda benefícios a longo prazo sobre a sensação de falta de ar e sobre o controle das comorbidades e do sobrepeso”.
Os sintomas podem piorar à noite por vários fatores, entre os quais os níveis mais baixos de corticoesteróides endógenos e exposições ambientais. As crises graves têm como causa mais comum infecções virais ou bacterianas. Em geral, pacientes asmáticos precisam de um tratamento feito com corticoesteróides inalatórios, isoladamente ou associados a broncodilatadores de longa ação.
As pessoas asmáticas devem estar atentas ao uso das medicações, pois se feito de maneira incorreta, pode prejudicar bastante o organismo. “Muito raramente o paciente que usa as medicações de controle adequadamente e trata as doenças associadas à asma não atingem um bom nível de qualidade de vida. Outro fator que deve ser definitivamente evitado é o tabagismo. Deve-se também evitar a exposição a alérgenos, ressaltando-se o mofo”, finaliza o médico.