Débora Santos, professora doutora de saúde coletiva na Unicamp, descortinou memórias para contar que ainda percorre um processo de aprendizagem e de auto perdão ao refletir que precisou "embranquecer" para ascender no ambiente acadêmico até conseguir alcançar o título de livre-docente.
Nesta segunda-feira (25), para celebrar o Dia Internacional da Mulher Negra, Latina-Americana e Caribenha, Fabiana Ribeiro, Letícia Zanotto, Luciana Antonio lembram das resistências enfrentadas. Débora avaliou a data como um momento para destacar as mulheres negras e as lutas delas, por meio da quebra do que ela chama de "invisibilidade" imposta pela sociedade.
Foi justamente por se sentir sozinha nos espaços de arte da metrópole que a educadora Andrea Mendes, também curadora e artista visual, começou a trabalhar em projetos e fundou a "PretaAção". A iniciativa é descrita como uma empresa de produção cultural que tem como objetivo dar visibilidade e permitir que artistas emergentes, principalmente mulheres pretas, tenham acesso a novos locais.
Ela lamentou que vários recortes possam influenciar no momento em que uma mulher negra está em busca de colocação profissional, mesmo que seja qualificada para o cargo pretendido. Por isso, a headhunter atua com consultoria em diversidade e atua para permitir inclusão étnico-racial. O projeto "Inserção de negros e negras no mercado de trabalho para multinacionais" surgiu, segundo ela, para que de fato a população preta tenha um processo seletivo justo e inclusivo.
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