Dezenas de pessoas compareceram neste sábado (8), ao Ambulatório Dirceu Mendes Arcoverde do Hospital Getúlio Vargas (HGV) para serem atendidos no Mutirão da Doença de Parkinson. Foram realizadas cerca de 180 consultas em regime de Mutirão.
O coordenador da Ação, o neurocirurgião Francisco Alencar, estima que de 3 a 4 mil pessoas sejam portadores da doença no Estado.
A aposentada, Ivete Lima e Silva, 77anos, esteve no mutirão acompanhada de seu marido o também aposentado, Francisco de Assis, de 78 anos. Ela explica que chegaram cedo e logo fizeram a ficha para a consulta. “A minha vizinha, assistiu na televisão que ia ter o mutirão e nos avisou. Não foi difícil conseguir a consulta, queremos saber se temos a doença”, conta D.Ivete.
Assim como D. Ivete, o Ambulatório ficou lotado de idosos, nesta manhã de sábado. A maioria ficou sabendo do mutirão através dos meios de comunicação. D. Jesuíta da Silva disse que assistiu a entrevista do médico, falando dos sintomas da doença e trouxe a mãe para a consulta. “É muito difícil conseguir uma consulta para um neurologista, e aqui consegui de graça, muito fácil”, explica a filha da aposentada, Rita de Cássia, de 70 anos.
O neurocirurgião, Francisco Alencar, disse que estima-se que 3 a 4 mil pessoas são portadoras da doença de Parkinson no Piauí. De acordo com ele, o grande problema dos pacientes são dificuldades de deglutição, que pode causar problemas pulmonares, podendo ficar acamados. Então, o acompanhamento é necessário. A iniciativa dos mutirões facilita o acesso, desse paciente, ao serviço de saúde.
Desde o ano passado, o HGV já realizou três mutirões da Doença de Parkinson, beneficiando um total de 426 pessoas. Participam desse mutirão, três neurocirurgiões e alunos das Universidades públicas e particulares dos cursos de medicina, fisioterapia, fonoaudiologia e educação física.