Dez dias de greve dos bancários e negociação não avança no Estado

Os bancos privados também aderiram ao movimento.

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Os funcionários dos bancos do Piauí e do Brasil ainda permanecem em greve. Em seu 10° dia de paralisação, os bancários aguardam a orientação do Comando Nacional para tra- çar novas estratégias e retomar as negociações com os banqueiros.

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se mantém em silêncio e não apresenta proposta para os trabalhadores. O movimento grevista já atingiu todos os 27 estados e o Distrito Federal. Em Teresina, há mais de 10 agências paradas. Da Caixa Econômica Federal são 12. O Banco do Nordes te es tá com 100% das agências no movimento grevista.

Os bancos privados também aderiram ao movimento. O Bradesco Centro e João XXIII estão paradas. O Banco Itaú da Areolino de Abreu e Álvaro Mendes fazem parte do movimento. O Santander da Álvaro Mendes, da Universidade Federal do Piauí (UFPI ) , As sembleia Legi s lat iva, Centro e João XXIII, também aderiram. Já o HSBC, es tá com a Agência do Centro e da Barão de Gurguéia em greve.

No Piauí a categoria dos trabalhadores é composta por mais de 3 mil bancários. Ao todo são 142 agências, 85 no interior do Estado e 57 só aqui na capital. As principais reivindicações dos bancários são um reajuste de 12,8 %, que equivale a 5% de aumento real mais a inflação de 7,5%.

Participação nos lucros e resultados de três salários mínimos, mais R$ 4.500. O piso salarial de R$ 2.297,51 que equivale ao salário mínimo do Dieese. Vales-alimentação e refeição no valor de um salário mínimo. Auxilio-educação, com pagamento de graduação e pós-graduação.

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