Devolvendo confiança e esperança à universidade pública, por José Osmando

Lula e Camilo Santana se reúnem com reitores de universidades federais

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O presidente Lula e seu ministro da Educação, Camilo Santana, reuniram-se com reitores das universidades públicas brasileiras, um dos segmentos do setor educacional mais atingidos pelo governo anterior. Os quatro ministros que passaram pelo Ministério da Educação seguiram o que parece ter sido a orientação mais importante do chefe da Nação, que consistiu no corte sistemático dos recursos orçamentários de universidades federais, dos institutos federais de educação e dos setores de pesquisa. 

O que o presidente Lula e seu ministro fizeram no encontro com os reitores, foi exatamente o contrário do desmonte que o governo passado intentou durante quatro anos. Levaram confiança na construção de um ensino público de qualidade sempre crescente, de uma universidade capaz de se expandir na sua função de acolher uma quantidade sempre maior de pessoas pobres, que jamais teriam condições de acesso ao ensino universitário pago. 

Lula e Camilo Santana se reúnem com reitores de universidades federais

ORÇAMENTO DAS UNIVERSIDADES 

Além de ter garantido respeito rigoroso aos orçamentos das universidades e reparação dos cortes absurdos aplicados no governo anterior, Lula e Camilo asseguraram que até o final deste mês de Janeiro devem ser reajustadas as bolsas da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), voltadas para mestrado e doutorado, cujos valores estão congelados desde 2013. 

BOLSISTAS 

A média de bolsistas do CNPq, em razão da política desastrosa do governo passado, caiu de 88,9 mil no governo Dilma/Temer, para 73,5 mil na gestão anterior, e só no ano de 2022 a queda foi de 20%. 

Lula foi enfático no encontro com os reitores: 

“Eu quero que vocês saibam que a autonomia universitária será garantida. Não pensem que o Lula vai escolher o reitor que ele gosta. Quem tem que gostar do reitor são os professores da universidade, são os funcionários da universidade. É a comunidade universitária que tem que saber quem é que pode administrar bem por ela.” 

Lula garantiu que vai tirar a universidade pública do obscurantismo em que tentaram colocá-la, afirmando que o ensino público federal vai sair das “trevas” em “voltar à luminosidade de um novo tempo.” 

Disse Lula aos reitores:  

“Não existe na história da humanidade nenhum país que conseguiu se desenvolver sem que antes tivesse resolvido o problema da formação de seu povo. Nós estamos começando um novo momento. Eu sei do obscurantismo que vocês viveram nesses últimos quatro anos e eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo.” 

Um dos momentos de muita emoção durante a reunião com os reitores das universidades públicas do Brasil, foi a homenagem que o presidente Lula fez ao ex-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, Luiz Carlos Cancellier, morto em 2017. Vítima de denúncias injustas e de uma campanha intensa de difamação, o ex-reitor se suicidou em um shopping de Florianópolis, não resistindo às campanhas injuriosas que sofreu. 

Lula se emocionou ao falar sobre o ex-reitor:  

“Faz cinco anos e quatro meses que esse homem se matou pela pressão de uma polícia ignorante, de um promotor ignorante, de pessoas insensatas, que condenam as pessoas antes de investigar e julgar.”

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