Várias partes do avião rursso Tu-154 que caiu no comgino no Mar Negro com 92 pessoas a bordo foram encontradas nesta segunda-feira (26) a 27 metros de profundidade, indicou à AFP a equipe de mergulhadores do ministério russo de Emergências.
Queda
O Tu-154 do ministério russo da Defesa caiu 2 minutos e 44 segundos após decolar da estação balneária de Sochi, com destino à Síria, com 92 pessoas a bordo. Não houve sobreviventes.
Equipes de emergência resgataram corpos e restos do avião. Alguns foram encontrados a cerca de 1,5 km da costa. Até o momento, 11 corpos e 150 fragmentos de avião foram encontrados, segundo o ministério da Defesa.
As causas do acidente ainda não foram esclarecidas. O governo russo descarta ação terrorista como a causa do acidente e já investiga o que teria ocasionado a queda da aeronave.
Uma enorme operação de busca está em andamento para encontrar os destroços e as caixas pretas do avião: mais de 3,5 mil pessoas, incluindo 150 mergulhadores, 45 embarcações, bem como 5 helicópteros e drones estão em ação.
A bordo do avião viajavam militares e integrantes do renomado coral e grupo de dança Alexandrov, do Exército russo, que participariam das comemorações de Ano Novo na base aérea síria de Khmeimim, em Latakia, onde a Rússia tem um agrupamento de aviões de guerra. Além dos integrantes do coral também estariam a bordo do voo nove profissionais de imprensa, oito soldados e dois funcionários civis. A BBC informa que Elizaveta Glinka, conhecida como Doutora Liza e diretora-executiva da instituição de caridade Fair Aid, estava no voo.
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou luto nacional para esta segunda-feira. O presidente sírio, Bashar al-Assad, ofereceu neste domingo suas condolências a seu colega russo, Vladimir Putin. A agência de notícias oficial síria "Sana" informou que Assad enviou uma mensagem a Putin na qual expressou uma "grande tristeza" pelas mortes de "queridos amigos que estavam em caminho à Síria para compartilhar com os sírios sua alegria nas festas (natalinas) e pela vitória na cidade de Aleppo".
A Rússia intervém no conflito sírio a favor do governo de Damasco e desde 30 de setembro de 2015 realiza uma campanha de bombardeios no país árabe.