É normal que, à medida que se envelhece, se comece a preocupar um pouco com o futuro e, entre estas preocupações, destaca-se a questão financeira.
Mas como sabe se o seu dinheiro é ou não realmente suficiente? Obviamente, muitos fatores entram em jogo, tais como os seus rendimentos, as suas despesas, se possui ou não propriedades, os seus planos ou mesmo o estilo de vida que leva ou planeia levar no futuro.
Muitos peritos têm analisado esta questão. Existe uma regra, criada pelo economista Kimmie Greene, que tem em conta todas as idades e é também muito flexível e tem em conta algumas das variáveis de que já falamos.
A regra é nada mais nada menos que a Fórmula Greene, cujo nome vem do apelido do perito. Às duas variáveis que este método tem em conta são a idade da pessoa e o seu salário anual.
A fórmula Greene é muito simples. Propõe um método progressivo segundo o qual quanto mais velha for a pessoa, maior será a percentagem do seu salário que ela terá de ter poupado. É, portanto, flexível, visto que o salário de uma pessoa varia normalmente ao longo da sua vida, mas vejamos as percentagens que propõe:
– Entre os 20 e 29 anos, a pessoa deve ter 25% do seu salário anual atual poupado.
– Entre as idades de 30 e 35 anos, 100% do seu salário anual atual.
– Entre 35 e 40, o número aumentará para o dobro do seu salário atual.
– Entre 40 e 45, três vezes o seu salário anual atual seria necessário.
– Entre 45 e 50, quatro vezes o seu salário anual.
– Entre 50 e 55, cinco vezes o seu salário anual atual.
– Entre 55 e 60, seis vezes o seu salário anual atual.
– Entre 60 e 65, sete vezes.
Eventualmente, devemos chegar aos 65 anos com uma quantia que representa o nosso salário atual multiplicado por oito. Greene também pensou em pessoas que entram na reforma antecipada. Neste caso, as coisas complicam-se um pouco mais, visto que a nossa pensão será cortada e deixaremos de receber um salário antes dos 65 anos. Nestes casos, o economista recomenda fazer um plano de poupança mais exigente, reduzir despesas, procurar outras fontes de rendimento ou mesmo mudar-se para uma cidade que seja mais econômica.