É um problema de saúde que afeta milhares de crianças brasileiras e em muitas a dermatite atópica, causa desde o desconforto como também faz perder o sono de pais e responsáveis. Precoupada com a grande incidência, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) alerta os adultos sobre a importância de tratarem desde as primeiras manifestações.
A doença que pode ter origem genética pode ser atenuada ou mesmo controlada com a ajuda de medicamentos e mudança de hábitos.
Dúvidas
Para esclarecer dúvidas sobre os quadros que afetam o público infantil, a SBD realizará uma live voltada para a população em 23 de setembro, quando será celebrado o Dia Nacional de Conscientização sobre Dermatite Atópica.
A DA aparece em qualquer idade, mas é comum na primeira infância, em bebês a partir dos três meses. A doença costuma desaparecer em aproximadamente 70% dos pacientes na adolescência. Alguns casos podem ter início na adolescência ou já na idade adulta.
Coceira
Silvia Soutto Mayor, coordenadora do Departamento de Dermatologia Pediátrica da SBD e responsável pelo Setor de Dermatologia Pediátrica da Santa Casa de São Paulo, indica fatores que merecem atenção: "em geral, os sinais mais precoces de dermatite atópica são uma pele muito seca e a presença de coceira. Como o bebê ainda não tem coordenação motora desenvolvida, fica agitado, inquieto e chora".
De acordo com a coordenadora do Departamento da SBD, banhos quentes e demorados, sabonetes que "desengorduram" muito a pele, uso de buchas ou esponjas no banho, roupas de lã ou sintéticas e alimentos alergênicos, como castanhas em geral, ovo e leite, podem agir como fatores que desencadeiam ou agravam as crises da DA. Além disso, o estresse emocional pode complicar o quadro e até mesmo ser gatilho para as crises.
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