Nesta quarta-feira (30), a Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre) fez a doação de um caminhão apreendido em operação de combate ao tráfico de drogas. A entidade beneficiada foi a Casa do Oleiro, comunidade terapêutica que trabalha com o tratamento e recuperação de dependentes químicos.
A Depre age em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança e Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas (Cendrogas). Os representantes de cada órgão participaram da entrega das chaves do caminhão, na Academia de Polícia Civil (Acadepol). Neste ano, mais de 30 carros foram doados a casas de recuperação.
“Estamos fazendo o possível para atender ao pedido das entidades, que precisam de veículos de auxílio. Temos parceria também com o Ministério Público, que tem feito as autorizações de apreensão. Agora, estamos fazendo o pedido do repasse de dinheiro apreendido para as instituições. Em dois anos, a Depre apreendeu quase R$ 1 milhão, fora veículos, casas e terrenos”, afirma o delegado Menandro Pedro.
A Casa do Oleiro já recebeu uma Picape e agora conta com um caminhão. O veículo vinha de Osasco, São Paulo, com uma carga de drogas ilícitas e foi apreendido por meio de denúncia.
“É importante que a população faça a denúncia. É sigilosa e irá colaborar muito para que possamos evitar a entrada de drogas no estado”, atentou o coordenador da Cendrogas, Sâmio Falcão.
O caminhão ajudará a otimizar a logística da Casa do Oleiro, que atualmente acolhe 166 pessoas.
“Além da orientação aos dependentes químicos, também arrecadamos alimentos e material para a entidade. Fazemos ainda o acompanhamento daqueles que já saíram da instituição, então o veículo será muito útil”, pontuou o diretor da instituição, José Gouveia.
Segundo o secretário da Segurança, Fábio Abreu, o objetivo é fazer frente ao tráfico de entorpecentes e, para tanto, a Depre foi dinamizada.
“Estaremos com ações voltadas para o combate ao tráfico, nas quais trabalhamos a desestabilização do traficante. Nós apreendemos os bens que ele conseguiu de forma ilícita e esses são revestidos para o Estado. São bens que podem se deteriorar em função do tempo que passam parados e agora são utilizados para fazer o bem”, esclareceu o gestor.