Sempre priorizando a democratização da informação nas suas múltiplas plataformas, o Grupo Meio Norte de Comunicação (GMNC), está realizando uma série de debates entre nos candidatos a deputados federal e estadual através da Rádio Jornal Meio Norte (90.3 FM), sendo transmitidos nos programas Banca de Sapateiro, às 11h, com apresentação de Arimateia Carvalho e no programa Fogo Cruzado, às 15h30, com Gilvan Barbosa.
Candidatos que participam do debate de hoje:
Participam do debate de hoje na Rádio Jornal Meio Norte sob o comando de Gilvan Barbosa:
- Capitão Anderson (PSL), candidata a deputado estadual pelo PSL com o número 17123
- Rubem Martins (PSB), candidato a deputado estadual pelo PSB, com o número 40123
A assessoria do candidato Coronel Carlos Augusto, da coligação “A Vitória com a Força do Povo, do PR, informou hoje para nossa produção que o mesmo não poderia estar presente no debate por motivos pessoais.
A coligação “O Piauí tem jeito sim”, do PSC, através da sua coordenação, optou por não mandar representante para nosso debate.
Capitão Anderson fala sobre suas propostas como candidato:
Nosso carro chefe é a democratização da atividade parlamentar, nós vamos criar o conselho deliberativo popular que vai ser integrado por todas as lideranças que representam colaboração de todos os municípios e todas as localidades que estão dando apoio a nossa candidatura neste pleito eleitoral.
A funcionalidade desse conselho será orientar as aplicações das nossas verbas de gabinete, a forma como nós vamos aplicar e empregar nossas emendas parlamentares e também vou orientar as matérias que serão abordadas nas propostas e produção das propostas e projetos no exercício de nosso mandato. Dessa maneira queremos que os cidadãos piauienses se sintam efetivamente um parlamentar, desta forma estaremos democratizando a atividade parlamentar enfrentando a construir um novo modelo de construir representatividade participativa.
Rubem Martins fala de suas propostas como candidato:
Estamos aí para mais uma reeleição de deputado estadual tenho aquelas propostas de continuar no governo do estado do Piau,í apresentando boas leis para que melhore a qualidade de vida do povo e também fiscalizando as ações do governo do estado.
1ª rodada: Rubem Martins (PSB) pergunta para Capitão Anderson (PSL)
Sabendo de sua origem do Corpo de Bombeiros, sabendo das dificuldades que passa aquela corporação, qual a necessidade de homens naquela instituição e que quantidades de homens e mulheres temos trabalhando hoje no Corpo de Bombeiros do estado do Piauí?
Resposta: O Corpo de Bombeiros vive um caos administrativo e operacional onde precisaríamos de 3.000 bombeiros militares, temos previsto em legislação apenas 1.442 e em atividade apenas 287 bombeiros. Ou seja, uma situação de completa falência operacional. Na mesma forma a polícia militar segue esse mesmo padrão com previsão de de diminuição de 30% do efetivo em consequência de aposentadorias compulsórias e reservas remuneradas. A Polícia Civil também está nesta mesma situação. Encontramos um sistema de segurança pública caótica por ausência de políticas públicas sérias, eficientes e adequadas.
Réplica: É uma disparidade, precisar de 3.000, ter previsão em lei 1.400 e na prática ter pouco mais de 287. Imagine, aqui no Piauí, um incêndio como o que aconteceu no Museu Nacional no Rio de Janeiro. Nós nos preocupamos muito porque nem em Teresina temos essa condição de pessoal qualificado para trabalhar. Tem uma proposta, discutida muito na Assembleia Legislativa de melhoria nas condições de trabalho. Vi o Corpo de Bombeiros em peso naquela casa lutando por um aumento de efetivo, mas o governo de estado é insensível a isso.
Tréplica: Destaco que a Assembleia Legislativa foi muito importante nesse contexto. Realmente, nós tivemos, o governo do estado encaminhou uma proposta de projeto de lei do executivo para Assembleia Legislativa, em vez de reequipar, reestruturar, de ampliar o efetivo, em vez de tratar de capacitação técnica, o governador enviou um projeto de lei diminuindo o efetivo, diminuindo vagas existente que ia impedir a ascenção profissional desses militares e nós tivemos o papel atuante da Assembleia no sentido de atender as exigências pela não aprovação dessa proposta que iria gerar um problema muito maior do que nós estamos administrando.
Capitão Anderson pergunta para Capitão Rubem Martins: O modelo de gestão atual do sistema de segurança pública aplicada no Piauí entendemos que é deficiente, qual sua visão em relação a isso e que proposta você teria para modificar esse cenário?
Resposta: A minha proposta de melhorar as condições de segurança do Piauí nessa estrutura deficitária é exatamente essa, de despolitização da estrutura de segurança do estado do Piauí. Vimos na Secretaria de Segurança um trabalho direcionado para reeleição do Secretário para deputado federal, o que se viu no Comando da Polícia Militar foi um trabalho direcionado para eleição do comandante a deputado estadual. Então, acho que o governador do estado não tratou bem do povo do Piauí na questão de segurança quando começou a forma ilhas de poder ficando totalmente a comunidade jogada às traças, jogada a própria sorte. Observamos que não há planejamento, monitoramento nas questões de segurança pública no estado do Piauí. Falta planejamento e determinação.
Réplica: Comungamos com sua percepção sobre a forma como é conduzida e como funciona o sistema de segurança pública do estado. Temos proposta para no exercício do mandat para tentarmos modificar o cenário que perpassa pela reformulação do modelo de sistema de segurança pública que precisa ser redesenhado. Nós precisamos voltar até o sistema de segurança pública centralista e que coordene, que supervisione e faça a gestão de todos os seus órgãos que os integram fazendo com que os órgãos desempenhem a atividade que tem que desempenhar.
Tréplica: O governo Wellington Dias politizou a Secretaria de Segurança, politizou o comando da Polícia Militar de forma tal, tão agressiva que hoje quem sofre é a comunidade. Tivemos o caso de segurança militar do filho do governador que foi assassinado perversamente e ninguém viu, ninguém sabe, não aconteceu nada e a família desse policial é quem esá sofrendo, inclusive sem apoio do governo do estado.
2ª rodada: Capitão Anderson pergunta para Rubem Martins - A grande mudança, a grande transformação e eficiência que espera na prestação de serviço público na área de Segurança Pública no estado do Piauí perpassa por uma reconstrução do modelo de policiamento. Nessa visão o que o senhor tem de policiamento nosso o senhor concorda?
Resposta: continuo a repetir é que essas questões, politização da estrutura de segurança pública do estado e fator importantíssimo falta de planejamento. Se há falta de planejamento, se há falta de efetivo para trabalhar como que nós vamos resolver a questão da segurança pública? Se o apadrinhamento político está muito grande nessas duas estruturas, e aí eu não vejo nenhuma soução plausível para um governo que está focado apenas na sua reeleição. Nenhuma ação da segurança pública no estado do Piauí é feita de forma independente com coerência, planejamento e principalmente vendo a população. O que está acontecendo hoje no Piauí é apenas isso, o secretario de segurança, o ex-comandante da Polícia Militar, o governador do estado do Piauí com foco só na sua reeleição. Falta de planejamento e monitoramento da segurança pública pelo governo do estado é o fator de penalização e sofrimento da comunidade piauiense.
Réplica: Eu ia terminar falando era realmente sobre o ciclo completo de polícia e da instauração do tce como competência para o policiamento ostensivo que dessa forma iria viabilizar e implementar dando uma melhor segurança pública nessas ocorrências emergenciais do enfrentamento ao delito no momento em que ele ocorre. Sabemos também que se não houver essa visão de gestora de investir, de prevê orçamento e fazer com que os órgãos de segurança pública tenham funcionalidade seria impossível nós termos esse modelo eficiente.
Tréplica: Não adianta se tentar fazer segurança pública no Piauí onde não se dá as condições necessárias para o efetivo. Nós temos a maioria das nossas pequenas cidades com um policial apenas. Temos a maioria de nossas pequenas cidades com delegacias sucateadas e impróprias para o trabalho de um policial, veículos sucateados e sem combustível. Lamentamos a falta de planejamento e monitoramento por parte do governo.
Rubem Martins pergunta para Capitão Anderson: Porque acabaram um programa tão bonito que era o Ronda Cidadão, programa que atendia a capital do Piauí e quatro ou cinco municípios de uma forma planejada em áreas predeterminadas com veículos, com policiamento, com telefones celulares com visitas domiciliares da polícia. O que o senhor acha que levou o governo a acabar o programa Ronda Cidadão?
Esse modelo é o futuro do policiamento moderno. Infelizmente essa é uma prática do governo do PT durante todos esses 15 anos, considerando o tempo de vigência na gestão do governador Wellington Dias. E quando eu estou falando isso eu estou estendendo para os seus gestores, a segurança pública foi sucateada dentro desse processo propositalmente. Esse governo não mediu esforços em sucatear o Corpo de Bombeiros, a Polícia Civil, a Polícia Militar e não só destruiu e desintegrou esse modelo de policiamento moderno como também agiu de maneira a impedir uma evolução do policiamento aéreo no estado do Piauí dos policiamentos especializados de uma maneira geral e de toda uma condução evolutivo desse processo de segurança pública para o combate a percepção criminal.
Réplica: O programa Ronda Cidadão foi implantado no governo Wilson Martins, um modelo que funcionou e que deu uma sensação de segurança a comunidade. Imagine você em qualquer bairro da cidade ter um veículo novo com dois policiais dentro, com telefone celular, com visita domiciliar desses policiais as residências conhecendo cada cidadão, cada família e ser simplesmente extinto por um capricho de dizer que não concordava com aquele programa porque era de outro governo.
Tréplica: Um dos grandes e maiores programas não é nem tanto criar um modelo eficiente ou dar uma estrutura adequada considerando viaturas e equipamentos, mas a valorização profissional de todos aqueles que fazem o desempenho da atividade laboral policial militar, bombeiro militar, policial civil, polícia técnica científica, deve ser um elemento de importância para qualquer governo. Então defendemos propostas de valorização profissional que dê a real importância a esses agentes no exercício das suas atividades.
Considerações Finais:
Candidato a deputado estadual Capitão Anderson (PSL)
Estamos candidatos a deputado estadual com o número 17123 pelo PSL na mesma coligação de dois partidos que são partidos de centro-direita e que defendem valores e princípios da família tradicional, os valores e os princípios cristãos que estamos aqui defendendo e levantando a bandeira de renovação para transformação, levando o nome de Bolsonaro, do governador Fábio Sérvio empoderando toda nossa composição majoritária e proporcional no sentido de conseguirmos conquistar esse cargo eletivo, essa cadeira na Assembleia Legislativa para que possamos mostrar que o Piauí terá opção, que nós teremos alguém que tem perfil de enfrentamento, que tem coragem, que vá para aquela tribuna daquela Assembleia utilizar da sua voz e da sua imunidade para transformar realmente o Piauí.
Candidato a deputado estadual Rubem Martins (PSB)
Sou deputado estadual, candidato a reeleição com o número 40123 e dizer que preciso deste mandato para continuar o meu trabalho da forma que o povo me colocou naquela casa. Me colocou na oposição, continuo na oposição e não me vendi. Trabalhei e defendi o estado do Piauí. Estou consciente do trabalho que fizemos e aqui trazemos o meu número e o meu pedido de voto para renovar meu mandato apoiando Luciano Nunes governador, Wilson Martins e Robert Rios para o Senado