Cristalândia: Corpos de acidente na BR-135 não foram liberados

Família morreu na BR-135 em Cristalândia no sábado de carnaval.

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Os corpos das quatro pessoas da mesma família, sendo duas crianças, que morreram carbonizadas em um grave acidente no sábado de carnaval na BR-135, no município de Cristalândia (672 km de Teresina), na divisa do Piauí com a Bahia, seguem no Instituto de Medicina Legal de Teresina (IML).

De acordo com informações repassadas pelo diretor do IML, Janiel Guedes, o governo do estado, responsável pela administração do IML,  precisa quitar uma divida que possui com a empresa que repassa  os kits usados na coleta do material genético. Segundo ele, a coleta já foi feita em um dos familiares, embora ainda não tenha sido examinada.

Os familiares das vítimas ainda terão que aguardar a liberação que, conforme o diretor, pode demorar. O secretário de Segurança, Fábio Abreu, informou que já foi iniciado o processo de licitação para construção do novo prédio do Instituto Médico Legal (IML), que possibilitará atendimento mais rápido na coleta de dados em casos como este. 

“Ao iniciarmos nossa gestão começamos a preparar o processo de licitação, onde haverá investimentos na faixa de R$ 3 milhões para construção do novo prédio do IML, sendo que o governador Wellington Dias já autorizou. A estrutura física vai ser iniciada ainda esse ano. Os equipamentos, que são muito caros, eu fui pessoalmente na Secretaria Nacional de Segurança, em Brasília, solicitar ao secretário para que a Senasp disponibilize os equipamentos. Então, é questão é burocracia para nós termos nosso laboratório”, informou.

O acidente

O acidente ocorreu às 20h30 de sábado (25) e envolveu um Siena de placa OAT 0259, de Goiás, que saiu do povoado Pau D'arco, na zona rural de Cristalândia, em direção a Corrente. O caminhão-tanque, de placa OZF 0017, da Bahia, era conduzido pelo motorista R.F.S.O, de 29 anos, e seguia de Corrente para Barreiras (BA).

O motorista do caminhão-tanque conseguiu sair antes do incêndio de veículo e tentou socorrer Clésio Sousa, Taís Paes Landim, Tauan, e Iago, mas as chamas já estavam altas. O IML foi resgatar os corpos carbonizados. 

Os corpos carbonizados foram levados para uma funerária em Corrente e as famílias das vítimas terão que aguardar o resultado do exame de DNA para a liberação dos parentes mortos, já que ficaram totalmente irreconhecíveis e nenhum documento resistiu ao incêndio.

A família era natural de Corrente e residia há mais de 10 anos no Distrito Federal. Ao dirigir-se para Corrente, fizeram uma visita a familiares em Cristalândia. Na saída para o destino final o correu o acidente. A placa do veículo foi reconhecida por familiares, que preocupados procuraram pela família na BR.

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