Os trabalhadores do transporte coletivo de Teresina continuam em greve, toda frota municipal das empresas regulares está parada desde do dia 08 de fevereiro e somente neste ano, já foram seis paralisações.
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina levantou os dados do sistema nos últimos dez anos, e detectou uma queda sistemática na quantidade de passageiros transportados. Esse número se agrava quando se refere ao passageiro que efetivamente paga a tarifa, chamado de passageiro equivalente.
Por conta disso a prefeitura de Teresina e grandes empresas buscam alternativas para melhorar o sistema de transporte coletivo no município e várias discussões sobre o transporte fretado vem sendo realizada entre empresários e governo.
Marcos Lira, diretor geral da Transportta, empresa piauiense que trabalha no ramo de transporte fretado, afirma está à disposição para participar das discussões sobre o transporte coletivo da capital.
“Estamos vivenciando um momento de colapso no transporte público municipal e infelizmente isso afeta muito os usuários, é importante a discussão para a melhoria do transporte dentro da nossa cidade e estou aberto a contribuir com alternativas para a melhoria e gerenciamento dessa crise. É perceptível que as pessoas estão insatisfeitas com o serviço, mas precisam dele para a sua locomoção, e o transporte planejado é uma alternativa que traria compromisso, comodidade e segurança para os usuários”, explica.
O ônibus fretado tem sido uma excelente alternativa sustentável em várias capitais. Em Curitiba e região metropolitana, por exemplo, o sistema já é responsável por 38 milhões de deslocamentos. “Quanto mais você expande o fretamento contínuo, mais você retira carros das ruas. O funcionário, ainda, chega mais descansado a empresa e rende mais”, conclui.
Segundo o levantamento sobre a imagem dos modais, 97% dos usuários de fretamento consideram o serviço bom ou excelente, deixando-o atrás apenas do transporte individual, que tem 98% de aceitação.