PI: criança com uma doença rara precisa com urgência de transplante de coração

A tia de Giovana, Greyce Kelly Brito, explica que a menina só poderá ficar por 40 dias nessa máquina e transplante deverá acontecer antes desse prazo

Criança tem doença rara e precisa de transplante com urgência | Reprodução/facebook
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A família da pequena Giovana Brito Rodrigues, de um ano e três meses de idade, está correndo contra o tempo para conseguir um doador de coração para a menina.

Ela sofre de uma doença rara, a cardiopatia idiopática dilatada, e está internada em hospital de São Paulo, onde, há 13 dias, sobrevive com a ajuda de uma máquina.

A tia de Giovana, Greyce Kelly Brito, explica que a menina só poderá ficar por 40 dias nessa máquina e o transplante de coração deverá acontecer antes desse prazo, para que ela vença a doença.

"A máquina está mantendo em funcionamento tanto o coração como o pulmão dela, mas ela não vai resistir por muito tempo, pois com os dias, a máquina começa a comprometer a saúde. Se ela demorar muito tempo na máquina, poderá ter morte cerebral", afirmou.

Por ser um caso sério, ocasionado por uma doença rara, a menina foi colocada como prioridade na fila de espera por um transplante de coração.

"Nós queremos sensibilizar as pessoas da necessidade de doação desse órgão. A vida da minha sobrinha depende desse ato de solidariedade. Nós estamos em uma corrida contra o tempo e precisamos da ajuda de quem puder contribuir com essa causa", pontuou.

A doença da menina foi descoberta com um mês e 15 dias de vida e foi se agravando com o tempo. Quando descoberta, ela fez todo o tratamento necessário para tentar barrar o seu avanço, mas não foi eficaz.

Com o tempo ela apresentou vários problemas, até que o seu médico em Teresina a encaminhou para São Paulo. "Ele percebeu que só o transplante poderia resolver a sua situação e por isso teve que ir às pressas para lá", disse.

Ela explica que a situação da menina ainda se agravou com as horas de voo e por isso precisou ser colocada na máquina, para continuar vivendo, enquanto aparece um doador compatível. "Sei que vamos conseguir alguém que nos ajude", finalizou.

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