A Organização não governamental, que carrega como lema a frase “toda criança em família”, abre nova seleção para o Programa Família Acolhedora, que consiste no acolhimento provisório de crianças e adolescentes que estão afastados de suas famílias, por uma medida protetiva, e que por isso são encaminhados para instituições de acolhimento, os chamados abrigos.
O programa funciona como uma alternativa para que a criança ou adolescente não permaneça em abrigos em condições inapropriadas para o seu crescimento. O Família Acolhedora garante, ainda, o direito fundamental da convivência familiar e comunitária, assegurado pela Constituição Federal.
Para garantir estes direitos e minimizar os danos causados pela institucionalização, o Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção (Cria) vai selecionar novas famílias com perfil para receber os infantes juvenis.
De acordo com Taciana Bastos, assistente social do Cria, "para ser família acolhedora o mais importante é estar disposto a ajudar a criança a passar por essa situação difícil de sua vida, tendo em vista que quanto maior for o tempo que passa longe do convívio familiar, maior é o prejuízo para o seu desenvolvimento".
Para participar do Família Acolhedora, os interessados não devem ter intenção em adotar, apenas em acolher temporariamente em sua casa enquanto a justiça resolve o caso daquela criança ou adolescente, disponibilizando-os para a adoção ou reintegrando-os a sua família de origem.
O Cria oferece, além do apoio psicossocial com profissionais experientes na área, uma bolsa auxílio para ajudar a custear as despesas da criança durante o período em que ela viver em família acolhedora.
Para se cadastrar no programa, os interessados devem se dirigir até a sede do Cria, localizada na Rua São Pedro, 1841, no centro de Teresina, e falar com as assistentes sociais da instituição.