Covid: Teresina tem 92 novos casos em um dia e se aproxima dos 2.000

No total, a capital soma 1.982 casos e 69 óbitos desde o início da pandemia de Covid-19.

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O boletim epidemiológico de Covid-19 divulgado na quarta-feira (27) registrou a ocorrência de 92 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e três mortes causadas pela doença em Teresina, no período de 24 horas. No total, a capital soma 1.982 casos e 69 óbitos desde o início da pandemia de Covid-19.

Dois dos pacientes cujos óbitos foram registrados no boletim epidemiológico eram do sexo masculino: um deles tinha 69 anos, doença pulmonar, residia na zona Sul e estava internado em hospital privado; o outro tinha 71 anos, hipertensão, era residente da zona Sudeste e estava internado no Hospital Getúlio Vargas.

A paciente do sexo feminino faleceu dia 25 de maio, mas só teve a confirmação que foi por Covid-19 nesta quarta-feira (27). Tinha 54 anos, hipertensão e havia sofrido um AVC, residia na zona Norte e estava internada em hospital particular.

Crédito: Divulgação

Os casos mais graves da doença que levaram a óbito demonstram os dados apontados na sexta etapa da pesquisa de investigação sorológica, que constatou que 68% dos teresinenses que testaram positivo para Covid-19 têm algum tipo de comorbidade. As doenças crônicas mais recorrentes são hipertensão, com 25%; obesidade, com 14%, e diabetes, que aparece em 12% dos entrevistados. O estudo foi encomendado pela Prefeitura de Teresina e realizado entre os dias 22 a 24 de maio, pelo Instituto Opinar.

“A pesquisa traça o perfil da pandemia de Covid-19 em Teresina e revela a necessidade de aumentar a prevenção, sobretudo no caso de pessoas que possuem comorbidades, pelo risco do agravamento da doença. Nossa recomendação é para que as pessoas fiquem em casa o máximo possível e, caso apresentem algum sintoma de Covid-19 – como tosse, dor de garganta e febre – liguem para o Alô Saúde Teresina, por meio do número 0800 291 0084, ou procurem uma das 19 Unidades Básicas de Saúde dedicadas exclusivamente ao atendimento de síndromes gripais”, orienta “Wesllany Santana, do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE), da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS).

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