Costureiras ganham novo espaço para trabalhar na zona Sudeste

Atualmente 250 pessoas trabalham no local

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Com 35 anos de tradição, a Associação das Costureiras de Teresina (ACOSTE) ganhou melhorias na estrutura de sua sede, que trará mais conforto e organização ao trabalho de confecção. Orçada em R$ 296.725,35, a obra foi realizada com recursos da Prefeitura de Teresina, através da Superintendência de Desenvolvimento Urbano Sudeste.

O prédio foi completamente reestruturado com novo piso, revestimentos e reforma dos banheiros. Atualmente, 250 pessoas, em sua maioria mulheres, estão associadas à entidade e fazem da costura uma oportunidade de melhorar de vida. A presidente Franci Rose relata que a obra trouxe melhorias para a associação.

“Nós tínhamos outro espaço antes de vir pra cá, apesar da outra sede também ser um bom local, não tínhamos esse conforto. O ambiente está mais arejado e luminoso, o que é o ideal para quem trabalha com costura. Eu estou muito agradecida por terem feito a obra, essas melhorias com certeza refletirão no nosso trabalho e desempenho”, afirma.

Os cursos oferecidos pela ACOSTE terão um salto de qualidade com o novo espaço. Somente no ano passado mais de 200 pessoas fizeram o cursinho de confecção e hoje trabalham costurando na própria entidade. As costureiras da comunidade que não possuem máquinas em casa também estão sendo beneficiadas, pois utilizam o equipamento da associação para finalizar os seus trabalhos.

“A nossa associação não recebe recursos de nenhum órgão, por isso nós mesmos temos que mantê-la. São com os cursos e as encomendas que a gente consegue se manter. O apoio às costureiras da comunidade é muito importante, pois muitas não possuem máquinas para finalizar o seu trabalho, aqui elas encontram todos os equipamentos, principalmente o da finalização, que é o mais procurado”, completa a presidente.

Mulheres tornam-se empreendedoras

Desde 1981, quando a associação foi fundada, muitas pessoas passaram pela entidade e hoje conseguiram montar sua própria empresa. A costureira Janaína Rocha conta que trabalhar na entidade abre portas para as oportunidades.

“Hoje, a ACOSTE é a minha vida, aqui damos duro para mantê-la. As pessoas têm uma oportunidade quando entram na associação, teve gente que começou na serigrafia e hoje possui seu próprio negócio com funcionários. Dá orgulho ver como nós estamos melhorando com essa obra”, revela.

Apesar de satisfeitas, as costureiras solicitam, agora, investimentos em segurança, como grades de proteção para evitar assaltos. “Muitas vezes saímos tarde, às 2h da manhã, e não temos essa proteção que a grade iria nos proporcionar”, reclama Franci Rose. As costureiras também pedem a construção de um muro que estava previsto no projeto inicial.

O gerente de Obras da SDU/SUDESTE, Marcos Rogério Ribeiro, afirma que o muro será construído e que infelizmente não será entregue ainda este ano. “Como temos outras obras este ano, a construção desse muro ficará inviável; irei conversar com a nossa equipe para saber quando poderemos iniciar essa obra, mas no próximo ano já estará entregue”, explica.

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