Correios lançam amanhã selo sobre animais pré-históricos no Piauí

O local vai oferecer um conjunto de serviços de utilidade pública, através do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), Junta de Serviço Militar, Incra, além de um posto de identificação

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Os Correios lançam, amanhã, no Museu do Homem Americano, em São Raimundo Nonato, Sul do Piauí, emissão especial “Animais Pré-Históricos do Brasil – Tesouros da nossa Pré-História”, que começa a circular em todo o Brasil, a partir de segunda-feira. A solenidade acontece às 9 horas. O lançamento ocorrerá também no mesmo dia nas cidades de São Paulo, São Luís (MA) e Cuiabá (MT).

A emissão é uma quadra de selos concebida a partir da paleoarte, ramo artístico que traduz os dados científicos em imagens, e foi criada pelo paleoartista mineiro Rodolfo Nogueira, que cria peças em três dimensões de animais e plantas pré-históricas. O trabalho do mineiro já foi exposto em museus da Europa e dos Estados Unidos e o artista contabiliza sete prêmios.

O primeiro selo retrata o período Permiano, há 270 milhões de anos. Em um lago que se localiza hoje em Parnaíba no Piauí, um Prionosuchus plummeri captura um peixe Ceratodus enquanto outro indivíduo descansa à sombra de samambaias Psaronius de 15 metros de altura.

O segundo selo retrata a riquíssima fauna que viveu no período Cretáceo da Laje do Coringa, há 95 milhões de anos, onde hoje fica a Ilha do Cajual, Maranhão. Em destaque, um Oxalaia quilomboensis se alimentando de um tubarão Atlanticopristis. Fora da água, um Pterossauro anhangueridae voando, uma família de dinossauros herbívoros Titanossauros à esquerda, alguns dinossauros pescoçudos da espécie Andesaurus e um dinossauro carnívoro, Masiakasaurus, à direita. Sob a superfície da água, é possível ver, em primeiro plano, um peixe do gênero Mawsonia e um tubarão Tribodus, em segundo plano, Lepidote, Pycnodontiforme, Myliobatis, Ceratodontidae e, ao fundo, outro indivíduo da espécie Atlanticopristis repousando no substrato marinho.

O terceiro selo ilustra o período Cretáceo há 65 milhões de anos, na região de Uberaba, Minas Gerais. Um dinossauro carnívoro Pycnonemosaurus se alimenta da carcaça de um dinossauro herbívoro Uberabatitan ribeiroi. Ao fundo, veem-se dois dinossauros da mesma espécie se alimentando de coníferas e, na margem da lagoa, descansa um crocodiliforme Uberabasuchus terrificus.

O quarto selo exibe dois Eremotherium laurillardi, que viveram durante o Pleistoceno, época que antecede a que vivemos. Em primeiro plano, um indivíduo se ergue em posição bípede para alcançar folhas no alto da árvore. Ao fundo, outro se move em busca de uma árvore. A técnica utilizada foi ilustração digital com manipulação de polígonos, o que permitiu criar modelos virtuais em 3 dimensões. Para impressão dos selos foi utilizada a técnica de ofsete, verniz UV e verniz áspero em papel cuchê gomado. O valor facial de cada selo é de R$ 1,30 e a tiragem é de 900 mil selos.

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