Atualizada às 11:50
Ministro Dias Toffoli prestou rápida homenagem a Teori
O ministro do supremo Dias Toffoli deu uma rápida declaração durante o velório do colega Teori Zavascki, que acontece neste sábado em Porte Alegre, dizendo que a morte do jurista foi "uma perda para a nação brasileira", citando o nome das principais instituições judiciárias federais brasileiras.
"A serenidade do ministro Teori Zavascki, a simplicidade dele, a humildade dele... marcará para sempre a Justiça brasileir. E nós tivemos a oportunidade de desfrutar da amizade pessoal com sua excelência, uma perda pessoal que nos abala e que estamos ainda sofrendo muito com essa passagem do ministro Teori. Não poderia deixar de vir aqui, dar um beijo nesse grande amigo“, declarou.
Atualizada às 11:00
Cerimônia é aberta ao público
O corpo do ministro Teori Zavascki segue sendo velado na sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. A cerimônia foi aberta ao público às 11h deste sábado.
Atualizada às 10: 45
Moro presta homenagem a Teori
O juiz federal Sérgio Moro, durante o velório do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, afirmou que o relator da Operação Lava Jato foi um “herói” por conta das dificuldades do processo.
"Vim prestar homenagem ao ministro Teori Zavascki, já me manifestei publicamente a respeito. Acredito que, pela qualidade, relevância e importância pelos serviços que ele prestava, e a situação difícil desses processos, pela importância desses processo, ele foi um verdadeiro herói. Há uma grande desolação da magistratura, todos que o conheciam, especialmente aqui da quarta região, onde ele fez carreira profissional", disse.
Atualizada às 10: 15
Corpo de Teori Zavascki é velado
O corpo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que morreu após a queda de um avião em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, na quinta-feira (19), está sendo velado desde às 9h deste sábado (21) na sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre.
O corpo do ministro chegou por volta das das 7h30. A visitação pública está marcada para ocorrer a partir das 11h. O sepultamento será às 18h no Cemitério Jardim da Paz.
Corpo de Teori já está em Porto Alegre para velório e sepultamento
O corpo de Teori foi levado para o local do velório em cortejo. Além da presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia, o presidente Michel Temer e outras autoridades e parlamentares já confirmaram presença no velório que vai ocorrer no plenário do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4), na capital gaúcha.
Os ministros que também confirmaram presença: Gilmar Mendes, que deixou Lisboa na manhã de sexta-feira; Dias Toffoli, que volta das férias em Londres; Ricardo Lewandowski, que sairá de São Paulo; e ; e Edson Fachin.
Não irão à cerimônia Rosa Weber, em viagem a Madri; Celso de Mello, que está impossibilitado, segundo o gabinete; Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, ambos em viagem nos Estados Unidos; e Marco Aurélio, que também está viajando.
SOBRE TEORI ZAVASCKI
Viúvo desde 2013, Teori deixa três filhos. Ele se tornou ministro do STF em 2012 por indicação da então presidente da República, Dilma Rousseff.
Natural de Faxinal dos Guedes (SC), Teori também foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), presidiu o Tribunal Regional Federal da 4ª região (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) entre 2001 a 2003 e atuou como juiz do Tribunal Regional Eleitoral na década de 1990.
O magistrado teve o nome aprovado no Senado com 54 votos favoráveis e quatro contrários. Ele substituiu o ministro Cezar Peluso, que havia se aposentado no mesmo ano.
Na carreira jurídica anterior ao STF, Teori se especializou em direito tributário. No Superior Tribunal de Justiça, onde ingressou em 2003 por indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele atuou na Primeira Turma e na Primeira Seção, especializadas em matérias de direito público.
Entre as pautas julgadas pelo colegiado estão ações judiciais ligadas a servidores públicos, improbidade administrativa e tributos.
Ele ingressou na carreira jurídica em 1971, em Porto Alegre, como advogado concursado do Banco Central, onde atuou por sete anos. No anos 80, o magistrado se transferiu para a superintendência jurídica do Banco Meridional do Brasil.