O coronel João Batista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer, foi preso na manhã desta quinta-feira (29) em São Paulo pela Polícia Federal.
Lima sofre de problemas de saúde. Agentes da PF foram ao apartamento dele na Vila Andrade, Zona Sul de São Paulo. O ex-coronel saiu amparado por uma equipe de resgate do Samu em uma cadeira de rodas e seria levado ao Hospital Albert Einstein, no Morumbi.
Ex-coronel da Polícia Militar, Lima é apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR), com base na delação da JBS, como um dos intermediários de propina que supostamente seria paga ao presidente no caso do decreto de portos. Lima é dono da empresa de engenharia e arquitetura Argeplan.
A PF também prendeu em São Paulo o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer e, em Monte Alegre do Sul (SP), o empresário Antonio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar, que opera no porto de Santos.
As prisões são parte da Operação Skala, deflagrada nesta quinta pela PF em São Paulo e no Rio de Janeiro.
PRESOS NA OPERAÇÃO DA PF
José Yunes, advogado, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer
Antônio Celso Greco, empresário, dono da empresa Rodrimar
João Batista Lima, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo e amigo de Temer
Wagner Rossi, ex-deputado, ex-ministro e ex-presidente da estatal Codesp
Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi
Também foram presos na mesma operação o ex-assessor de Temer, José Yunes; o empresário Antônio Celso Greco, dono da empresa Rodrimar; o ex-ministro da Agricultura e ex-deputado federal Wagner Rossi, que em 1999 e 2000 foi diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo, estatal administradora do porto de Santos; Milton Ortolan, auxiliar de Rossi.