COP30: Lula avalia ter enviado especial contra negacionismo climático

A discussão ocorre em meio às políticas do governo Trump nos Estados Unidos (EUA) para atuar no combate à crise climática.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estuda a criação do cargo de enviado especial contra o negacionismo climático na organização da da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será sediada em Belém (PA) em novembro. Um dos cotados para a função seria Frederico Assis, assessor da área internacional do Planalto e colaborador de Celso Amorim.

A informação foi antecipada pelo jornal "Folha de S.Paulo" e confirmada por fontes ao GloboNews e à TV Globo. Formado em Relações Internacionais, Assis integra a assessoria da Presidência desde 2023, tem proximidade com Fernando Haddad e é visto como pragmático e agregador.

COMO IRÁ FUNCIONAR CASO SEJA CONFIRMADO?

Se assumir a função, o assessor atuará na articulação com grupos de comunicação, "big techs", movimentos sociais e agentes políticos, além de coordenar a Iniciativa Global pela Integridade da Informação sobre Clima, lançada pelo Brasil no G20.

CONTEXTO INTERNACIONAL

A discussão ocorre em meio às políticas do governo Trump nos Estados Unidos (EUA) para atuar no combate à crise climática. Elas incluem a retirada dos EUA do Acordo de Paris e o incentivo a combustíveis fósseis, o que pode impactar a luta contra as mudanças climáticas. O país é considerado a maior economia do mundo, de acordo com especialistas, e essas decisões podem afetar diretamente os outros.

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