Comércio tem prezuízo de 60% com obra na z.Sul

Desde sábado, a realidade no cruzamento das avenidas Barão de Castelo Branco e Higino Cunha, é de reorganização do tráfego

Espaço vazio: Lojas estão acumulando muitos prejuízos | Moíses Saba
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Desde sábado, a realidade no cruzamento das Avenidas Barão de Castelo Branco e Higino Cunha, na zona Sul de Teresina, é de reorganização do tráfego, por conta da reforma que dará origem ao viaduto planejado para o local.

Em consequência disso, uma área considerável foi isolada para que a obra transcorra. Dentro desta área estão vários estabelecimentos comerciais, cujos proprietários estão apreensivos com a interdição.

Uma gerente de farmácia, que preferiu não se identificar afirmou que os prejuízos no estabelecimento em que trabalha já chegam a 60%, em apenas cinco dias de bloqueio das imediações. ?Estamos ilhados. Essa é a palavra certa para descrever a situação?, disse ela. A farmácia está contando apenas com a presença dos moradores de condomínios próximos, cujo acesso é permitido pelos agentes da Strans.

Mas segundo esta mesma gerente, nem sempre os guardas estão facilitando o acesso das pessoas que precisam acessar o local interditado. ?Um funcionário da nossa farmácia acabou tendo a moto multada por ter entrado aqui na área bloqueada. E ele havia explicado que trabalha aqui?, disse a gerente.

Um posto de gasolina na Avenida Barão de Castelo Branco também está sofrendo os efeitos da interdição temporária da região. De acordo com o gerente Antônio Reis, pelo menos sete funcionários do posto precisaram ser remanejados para outros postos da mesma rede. Sem acesso de veículos, as bombas estão paradas. Ele reclamou de que faltaram reuniões preliminares com os comerciantes do local, para definir questões relativas ao acesso aos pontos interditados. ?Não queremos que a obra pare, mas achamos que faltou um planejamento mais adequado?, completou.

Por sua vez, a superintendente da Strans, Alzenir Porto, afirmou que, juntamente com a Secretaria de Planejamento, já se reuniu com alguns dos comerciantes afetados, e que a superintendência estuda uma maneira de facilitar o acesso daqueles que estiverem dirigindo-se aos estabelecimentos. ?Eu entendo a angústia dos comerciantes. Por isso, estamos estudando fazer modificações para facilitar o acesso das pessoas aos comércios da parte interditada?, disse ela. A obra, que começou no último sábado (04), tem prazo de conclusão de quatro meses, mas a PMT afirma que entregará o novo viaduto em 90 dias.

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