Agespisa: Sub-concessão não trará aumento de preço nem demissões

O investimento que a Agespisa receberá será de R$ 1 bilhão no período de 10 anos

O presidente da Agespisa, Raimundo Neto | Andrê Nascimento
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O presidente da Agespisa, Raimundo Neto, conversou com o meionorte.com para explicar melhor a proposta de sub-concessão de 30% dos serviços da companhia em Teresina para a iniciativa privada. Segundo ele, o projeto traria grandes vantagens para Teresina.

A proposta seria de conceder à iniciativa privada as áreas chamadas extremas, onde está havendo problemas no abastecimento de água, como no Dirceu Arcoverde ou no conjunto Jacinta Andrade, que correspondem à 30% do serviço. A empresa ficaria responsável por melhorar o abastecimento de água dessas regiões e construir a rede de esgotamento sanitário desses bairros. A Agespisa, então, cuidaria dos outros 70% da capital, que não têm problemas de abastecimento.

O investimento que a Agespisa receberá será de R$ 1 bilhão no período de 10 anos. Com esse dinheiro, a companhia sanará suas dívidas, que lhe impedem de fazer investimentos para melhorar os serviços. Raimundo Neto contou ao meionorte.com que, por determinação do governador Wilson Martins, a empresa não poderá fazer demissões e nem alterar o preço do serviço, pois, por ser uma sub-concessão, estará subordinada à Agespisa, e deverá obedecer ao contrato assinado com a prefeitura.

Raimundo Neto disse que Teresina terá 100% de esgotamento sanitário em 10 anos. Atualmente, apenas 20% da cidade conta com um sistema de esgoto. Mais 30% será construído pela iniciativa privada. Os 50% restantes, o presidente informou que correspondem à projetos da zona Sul da capital, que já tem recursos assegurados.

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