Entre os teresinenses, é cada vez mais comum a prática da venda dos imóveis adquiridos na planta, antes mesmo destes serem entregues pelas construtoras. Diversos motivos podem ser elencados como primordiais para a tomada desta decisão, dentre os quais está a falta de recursos financeiros para continuar pagando o bem, ou até a possibilidade de conseguir alguma margem de lucro, devido a valorização do empreendimento. Esse repasse prematuro é legal, contudo o comprador deve se cercar de cuidados para não ficar no prejuízo; assim dividindo espaço com as placas de fiscalização e os operários da obras, encontra-se facilmente os anúncios desse procedimento rotineiro, afinal muitas destas aquisições obedecem um plano a médio ou longo prazo. Nesse intervalo de tempo muitas situações inesperadas acontecem, e continuar com o imóvel pode não ser mais proveitoso ou viável.
De acordo com o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI) Nogueira Neto não é possível detalhar um diagnóstico exato dos motivos para tal atuação, contudo alguns casos já fazem parte do senso comum e podem sugerir explicações. “A venda dos imóveis comprados na planta acontece bastante, antes de concluir a obra. Ás vezes isso ocorre porque a pessoa muda de cidade, ou passou a ter dificuldades financeiras, são inúmeras situações”, conta. A luta pelo lucro também norteia muitas dessas transações. “É o que mais ocorre. Via de regra, você compra hoje e a medida que a obra vai evoluindo, a estrutura daquela região melhora, outros empreendimentos surgem, na proporção que a construção vai evoluindo estimamos que o imóvel é valorizado em torno de 25% a 30%; desse modo muitos resolvem comercializá-lo para obter uma margem de lucro”, afirma.
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