Com taxa de 6,1%, Portugal tem menor índice de desemprego em 16 anos

De Julho a Setembro, havia 323,4 mil pessoas desempregadas em Portugal

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A taxa de desemprego diminuiu para 6,1% no terceiro trimestre (Julho a Setembro), ficando no valor mais baixo em 16 anos. A taxa compara com os 6,3% registados no segundo trimestre (Abril a Junho) e com um nível de desemprego de 6,7% um ano antes, revelou o Instituto Nacional de Estatística (INE) nesta quarta-feira. 

De Julho a Setembro, havia 323,4 mil pessoas desempregadas em Portugal, menos 5,1 mil do que nos três meses anteriores e menos 29,3 mil do que no terceiro trimestre de 2018.

A diminuição deve-se sobretudo à redução do nível de desemprego em cinco grupos populacionais: nos homens; nas pessoas com 45 e mais anos; nas pessoas com uma escolaridade até ao 3.º ciclo do ensino básico ou ao ensino secundário e pós-secundário; nas pessoas que estavam à procura de um novo emprego depois de trabalharem nos serviços; e nas pessoas à procura de emprego há mais de um ano.

Com a descida do nível de desemprego para os 6,1%, a taxa fica no valor mais baixo em 16 anos. Para encontrar um valor idêntico é preciso recuar até ao terceiro trimestre de 2003.

A proporção de desempregados à procura de emprego há pelo menos um ano — aquele que é considerado o desemprego de longa duração — foi estimada pelo INE em 52,4%, também ela diminuiu ligeiramente em relação ao ciclo de Abril a Junho e de forma mais expressiva quando se olha para a realidade do período de Julho a Setembro de 2018.

A taxa de desemprego das mulheres é de 6,9% (aumentou em relação aos três meses anteriores) e a dos homens está em 5,4% (diminuiu).

A população activa aumentou tanto na comparação trimestral em cadeia como na comparação homóloga. O INE estima-a em 5,27 milhões de pessoas, mais 26,1 mil do que nos três meses anteriores e mais 15,7 mil do que no trimestre homólogo de 2018.

“Na população empregada (4 947,8 mil pessoas) foi observado um acréscimo trimestral de 0,6% (31,1 mil) e um acréscimo homólogo de 0,9% (45,0 mil)”, indica ainda o INE.

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