Para o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a derrota na eleição de 2020 pode representar muito mais que o seu cargo político. Trump deve perder a imunidade contra processos criminais, enfrentar uma situação financeira complicada e várias investigações sobre seus atos passados.
O presidente pode ser indiciado por possíveis crimes envolvendo obstrução da justiça, violação da cláusula de emolumento da constituição, fraude fiscal, entre outros.
Segundo o jornal The Guardian, "Trump enfrentaria investigação sem o luxo do privilégio executivo ou a ajuda do procurador-geral, William Barr, que agiu mais como o advogado pessoal de Trump do que o principal oficial da lei do país, para protegê-lo."
Como se não bastasse, o presidente entrenta dívidas que podem dificultar não só sua situação financeira, mas seus recursos para uma possível defesa nas investigações. O jornal The New York Times afirma que, nos próximos quatro anos, o presidente terá de pagar mais de US$ 300 milhões em empréstimos.
Trump afirma ter sido vítima de inúmeras conspirações feitas por seus inimigos. Ele afirma que se tratam de acusações falsas de crimes cometidos antes e durante seu mandato.
Sobre o caso, o jornal The Washington Post se manifestou afirmando: "Elegemos como presidente um rebelde local. Ele ascendeu à posição mais alta em nossa democracia e a danificou. Mesmo agora, ele continua a agredir nossas leis e instituições, nosso judiciário independente, nossa segurança nacional, nossa saúde e nosso sistema constitucional de freios e contrapesos. É inimaginável, até ridículo, pensar em não fazer nada sobre Donald Trump".