Em março deste ano, o Brasil exportou 289.978 toneladas de carne bovina e seus derivados, o que representa um crescimento de 41% em comparação às 206.005 toneladas embarcadas no mesmo mês de 2024. Em termos de faturamento, houve um aumento de 42%, passando de US$ 856,7 milhões para US$ 1,216 bilhão.
Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e foram organizados pela Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos). Em comparação com fevereiro de 2025, os resultados também apontam avanço: naquele mês, o Brasil exportou 217.108 toneladas, gerando a mesma receita de US$ 1,216 bilhão.
China foi o principal destino
Conforme o relatório da Abrafrigo, o Brasil exportou um total de 746.125 toneladas de carne bovina no primeiro trimestre de 2025, acumulando US$ 3,282 bilhões em receita. A China manteve-se como o principal destino da carne bovina brasileira, adquirindo 279.792 toneladas, com um faturamento de US$ 1,357 bilhão. Para efeito de comparação, no mesmo período de 2024, foram exportadas 276.337 toneladas ao país asiático, movimentando US$ 1,222 bilhão.
Estados Unidos
Os Estados Unidos seguem como o segundo maior mercado para a carne bovina do Brasil. Em 2024, importaram 112.222 toneladas, com receita de US$ 330,2 milhões. Já no primeiro trimestre de 2025, esse volume cresceu 46,7%, atingindo 164.642 toneladas. A receita acompanhou esse crescimento, avançando 68,7% e chegando a US$ 557,15 milhões.
Chile
O Chile triplicou suas compras e passou a ocupar a terceira posição entre os maiores compradores da carne bovina brasileira. As exportações para o país cresceram de 10.617 toneladas (gerando US$ 90,4 milhões) em 2024 para 30.397 toneladas em 2025 — um aumento de 55% em volume e de 81,2% em receita, que chegou a US$ 163,8 milhões. O preço médio por tonelada também subiu, passando de US$ 4.158 em março de 2024 para US$ 4.193 em março de 2025.