“Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.” (Mateus 25:35-36)
Essa passagem bíblica apresenta a descrição de Jesus sobre o dia do julgamento que Deus confiou ao Seu Filho amado. Ele afirma que o Reino dos Céus será entregue àqueles que praticarem o amor ao próximo, conforme narrado no Evangelho de Mateus.
Na verdade, Jesus declarou que o amor ao próximo é o segundo mandamento, e esse amor se manifesta pela generosidade para com os mais necessitados: os famintos, os sedentos, os estrangeiros, os que não têm vestes, os enfermos e os presos.
É por amor a Jesus que se realiza a boa obra. Essa disposição confere excelência ao que se faz, porque, por meio dela, servimos ao Senhor. Assim Ele explica:
“O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um desses meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes.” (Mateus 25:40)
A fé e as obras recebem atenção particular na Bíblia e ainda hoje geram debates. Contudo, Jesus ensina que o amor a Ele, expresso pela fé, produz naturalmente a boa obra. Da mesma forma, a ausência de fé não pode gerar ações verdadeiramente boas.
Quem vive apenas em busca dos prazeres da carne não encontra tempo nem disposição para olhar para o próximo. O egoísmo impera, e a satisfação pessoal torna-se a única preocupação. O sofrimento alheio não desperta compaixão, muito menos o altruísmo da solidariedade.
Fé e obras caminham juntas. Quem crê em Jesus não pode praticar más obras, porque Ele é bom, e tudo o que Dele procede é bondade. O verdadeiro discípulo de Cristo é identificado pelo seu comportamento e pelas suas ações.
“Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.” (Tiago 2:18)
O amor a Jesus é incompatível com a prática do mal. A fé n’Ele constitui o primeiro passo para a realização do bem, pois o verdadeiro cristão se move pela compaixão e pelo cuidado com a condição do próximo. Por isso, devemos entregar-Lhe a vida, reconhecendo-O como Senhor e Salvador.