“Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.” (Romanos, 2:1)
Há uma tendência do ser humano em acusar as outras pessoas por qualquer erro, sem que se olhe o que se tem feito. Em regra, há um julgamento precipitado por atitudes que se repetem por quem aponta o dedo.
O cristão deve sempre olhar para o seu interior, para as suas práticas, antes de sair condenando os outros. Afinal, somos todos pecadores e dependemos da graça de Deus para nos conceder a vida eterna.
Diante do comportamento dos fariseus, que defendiam o cumprimento literal da lei, mas a prática era completamente diferente, Jesus Cristo disse:
“Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mateus, 7:3-5)
Isso porque, espiritualmente, o julgamento das pessoas quando se está praticando as mesmas atitudes ou piores é condenável, indesculpável, na palavra do apóstolo Paulo.
Deve-se, sempre, partir da premissa de que pecamos e as obras que praticamos, por si sós, não nos salvará. É preciso a intercessão de Jesus Cristo, nosso advogado perante o Pai.
“Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (João, 5:24)
O cristão deve procurar a santificação, compreendendo que somos pecadores e precisamos da graça de Deus para nos salvar, que para isso enviou o Seu filho unigênito para propiciar a todos que Nele crêem a salvação.