Uma pesquisa recente identificou fortes indícios de que a gagueira está ligada aos genes, e não a causas emocionais ou comportamentais. A condição afeta a fluência da fala e pode ter um impacto significativo na vida de uma pessoa.
Resultados da Pesquisa
A pesquisa analisou os genomas de aproximadamente 100 mil voluntários com gagueira e comparou com os de mais de 1 milhão de pessoas sem a condição. Foram identificadas 57 áreas do DNA relacionadas ao risco de desenvolver gagueira, abrangendo 48 genes diferentes.
Genes Associados
Um dos principais genes associados é o VRK2, que também está vinculado a doenças como esquizofrenia e esclerose múltipla. Outros genes encontrados estão associados a condições neurológicas e comportamentais, como autismo e depressão.
Diferenças entre Homens e Mulheres
A pesquisa também encontrou diferenças nos fatores de risco genético entre homens e mulheres. A condição é cerca de quatro vezes mais frequente entre os homens na vida adulta. Isso pode indicar diferenças biológicas reais entre os sexos ou limitações na amostra estudada.