Colômbia: “Dói, mas não intervirei”, afirma presidente sobre filho preso

Nicolás Petro é filho de Gustavo Petro, presidente da Colômbia; ele foi preso neste sábado (29/7) com a ex-mulher por lavagem de dinheiro

Colômbia: “Dói, mas não intervirei”, afirma presidente sobre filho preso | Reprodução/Twitter/nicolaspetroB
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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, utilizou suas redes sociais para fazer um pronunciamento a respeito da detenção de seu filho, Nicolás Petro, ocorrida neste sábado (29/7). Em uma mensagem no Twitter, o presidente confirmou a prisão e expressou seus desejos de "sorte e força" a seu filho

Nicolás Petro foi detido juntamente com sua ex-mulher, Days Vásquez, após serem alvo de uma investigação por lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito. Este acontecimento marca um momento sem precedentes na história do país, sendo a primeira vez que um familiar direto de um presidente em exercício é preso no contexto de uma investigação criminal.  

As denúncias indicam que o casal teria se aproveitado da posição privilegiada para obter dinheiro de origem ilícita em troca de favores desde o ano passado. O presidente da Colômbia referiu-se a esse acontecimento como uma "autodestruição" por parte de seu filho.  

“Como pessoa e como pai, me dói muito que um dos meus filhos seja preso; como presidente, garanto que a procuradoria terá todas as garantias para proceder de acordo com a lei. Desejo a meu filho sorte e força. Que estes acontecimentos ajudem a formar o seu caráter e ele possa refletir sobre seus próprios erros”, disse o presidente na mensagem.

O assunto tornou-se um dos temas mais discutidos na política colombiana, com a oposição acusando o presidente de ser cúmplice das ações de seu filho, enquanto aliados ressaltaram a postura firme de Gustavo Petro ao declarar que não utilizará sua influência para favorecer o filho.

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