
O Colégio Santa Cruz, em São Paulo, suspendeu 34 alunos do ensino médio após denúncias de bullying e ameaças contra outros estudantes em grupos de WhatsApp. As mensagens, que circularam entre os jovens, continham conteúdo racista, homofóbico e misógino. Segundo relatos, os alunos do segundo e terceiro anos pressionavam os calouros do primeiro ano a realizar "tarefas" humilhantes, incluindo ameaças de violência sexual.
vídeos de cueca
Em uma das mensagens, um estudante escreveu: "Vou mandar um anão preto em cima de um porco pra te estuprar". Outras mensagens exigiam que os mais novos enviassem vídeos de cueca ou declarassem suas preferências sexuais, além de pressioná-los a consumir álcool.
Um aluno também teria sido agredido por usar um banheiro supostamente reservado aos mais velhos. A direção do colégio afirmou que "repudia qualquer forma de violência" e lamentou "profundamente que tais atos tenham ocorrido".
mensagens lidas publicamente
Em nota, a instituição informou que, após receber as denúncias, iniciou uma apuração e adotou "medidas educacionais cabíveis", comunicando os fatos aos alunos e suas famílias. Uma palestra foi realizada para conscientizar os estudantes sobre a gravidade do caso, e algumas das mensagens trocadas no grupo foram lidas publicamente.
Um dos grupos de WhatsApp, chamado "Drinha", existe há anos e era inicialmente usado para marcar partidas de futebol. No entanto, a cultura de "trote" entre os alunos acabou ultrapassando limites. "Sempre houve uma cultura de tirar sarro dos mais novos, mas havia um limite", disse uma estudante.
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