Cliente é agredido por segurança em banco após ligar para Procon

Por lei, serviços têm que ser prestados em até 15 minutos

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Um cliente do Banco do Brasil foi agredido por um segurança da instituição após reclamar da demora para ser atendido. Um vídeo, gravado por outras pessoas que estavam na agência, mostra o momento em que o segurança agride o homem e impede que ele seja atendido. O caso ocorreu em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador.

Confome relatou o cliente, o desportista Cláudio Carneiro, após uma hora de espera por atendimento, ligou para a Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-BA) e o segurança percebeu. Quando ele chegou ao caixa, não foi atendido e houve uma confusão. O banco foi notificado por conta da espera de Cláudio e demais clientes que estavam no local.

Na ocasião, o cliente é empurrado pelo segurança, que também puxou Cláudio pela camisa. O cliente disse ainda que teve um ferimento na perna e recebeu atendimento em uma policlínica da cidade. Ainda segundo Cláudio, ele é diabético, passou do horário de se alimentar e ficou nervoso com a situação.

O segurança do banco não quis falar sobre o assunto, mas disse que o caso está sendo acompanhado pelo setor jurídico da empresa.

Já o Banco do Brasil informou por meio de nota que adota todas as providências para preservar a segurança dos clientes. Com relação ao fato relatado, eles estão apurando a ocorrência juntamente com as autoridades locais e as imagens das câmeras que registraram a agressão. Elas serão entregues à polícia.

Cláudio disse que registrou o caso, que aconteceu na terça-feira (10), na delegacia da cidade. Com relação à denúncia que ele fez ao Procon, representantes do órgão foram ao local e constataram que os clientes precisavam esperar mais que 15 minutos na fila.

Conforme aponta a lei, os clientes podem esperar 15 minutos para serviços prestados no caixa. Além disso, os bancos são obrigados a fornecer a senha a todos os usuários. Os caixas e atendentes dos estabelecimentos bancários ficam obrigados a registrar o horário de atendimento dos clientes, o que não ocorreu na agência onde Cláudio foi agredido.

O Proncon detalhou que, além da agência que o cliente foi agredido, este ano, o órgão já recebeu 725 queixas referentes à espera superior a 15 minutos nos bancos de Feira de Santana.

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