Cláudia Cruz ganhou o noticiário como a polêmica mulher de Eduardo Cunha, de quem é sócia em diferentes empresas. A jornalista de 48 anos ficou ainda mais em evidência ao se tornar ré na Lava Jato, após uma denúncia feita contra ela ser aceita pelo juiz federal Sérgio Moro.
De acordo com as investigações, Cláudia gastou mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,5 milhões) desviados da Petrobras em compras de luxo no exterior, como sapatos e bolsas grifados, além de jantares em restaurantes de três estrelas Michelin. Mas nem todo mundo se lembra do passado de Cláudia como jornalista.
A mulher de Cunha trabalhou de 1989 a 2001 na Rede Globo, em um período no qual ancorou diversos jornais da emissora. Ela começou no jornal "Bom Dia Rio" e passou pelo “RJTV”, “Fantástico”, e foi apresentadora do “Jornal Hoje”. A jornalista chegou a comandar a bancada do jornal na época em que Sandra Annenberg ainda era repórter. Cláudia participou de coberturas importantes, como a morte de Ayrton Senna.
Cláudia ainda ganhou uma “ponta” no filme “Meu Nome Nome não é Johnny”, como ela mesma - a jornalista aparece na bancada do telejornal reportando a prisão do protagonista. Ela também chegou a comandar o “Jornal da Record 2ª Edição”.
A jornalista foi casada com o jornalista Carlos Amorim, com quem teve um filha,Gabriela. Ela também tem uma filha com Eduardo Cunha, Danielle. Antes de se tornar ré na Lava Jato, a jornalista desfrutava de uma vida de ostentação, amplamente divulgada pela própria profissional em suas redes sociais.