Cirurgia refrativa pode eliminar o uso de óculos e lentes de contato

Opção de correção é indicada para quem possui miopia, hipermetropia, astigmatismo e a presbiopia

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A cirurgia refrativa é um dos procedimentos mais conhecidos quando se trata de cirurgia ocular. Com a evolução da tecnologia e o advento da cirurgia refrativa a laser, os procedimentos se tornaram muito precisos e a possibilidade de se tornar independente do uso de óculos ou lentes de contato tornou a cirurgia bastante popular nas últimas duas décadas. 

O oftalmologista César Vilar, informa quais são os principais tipos de cirurgia refrativa e qual sua forma de procedimento.

“O laser faz um remodelamento da córnea, tecido transparente que fica na frente do olho que funciona como uma lente biológica, alterando o grau do olho a partir dessa estrutura. Hoje em dia, há dois tipos principais de cirurgia refrativa a laser: o LASIK e o PRK. No LASIK, é realizado um fino corte na superfície da córnea (conhecido como “flap”) para, em seguida, aplicar o laser diretamente na sua camada interna. No PRK, o laser é aplicado diretamente na superfície da córnea, sem a necessidade de corte. As duas cirurgias são equivalentes na qualidade visual e habilidade de corrigir o grau, mas possuem particularidades que devem ser consideradas caso a caso. Há ainda um terceiro tipo de cirurgia refrativa, chamado SMILE, que usa uma tecnologia diferente”, explica.

Os interessados no procedimento devem consultar um especialista.

O principal benefício da cirurgia é a possibilidade de ficar livre do uso de óculos ou lentes de contato. “É um procedimento rápido, indolor, de alta precisão e que permite que o paciente retorne para a casa logo após o seu tratamento. Em alguns casos, é possível voltar ao trabalho já no dia seguinte”, explica.

O profissional destaca que os pacientes candidatos para cirurgia refrativa são os que utilizam óculos ou lentes de contato devido a miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia e que preencham alguns critérios. “É preciso ter estabilidade refracional do grau por pelo menos um ano; ter pelo menos 21 anos de idade; a curvatura e espessura corneana dentro dos limites de segurança; a ausência de doenças corneanas, principalmente ectasias (Ceratocone) e outras patologias oculares importantes como glaucoma avançado, ambliopia, e catarata”, elenca o oftalmologista.

 

Os interessados no procedimento devem consultar um especialista. “Uma avaliação meticulosa deve ser realizada por especialista em cirurgia refrativa, que irá prescrever o grau a ser tratado, além de avaliar a pressão intraocular e a estrutura da córnea”, finaliza Dr. César Vilar.

 

A cirurgia refrativa a laser causa dor?

Durante a cirurgia não há dor. Os olhos são anestesiados com colírios. No pós-operatório, dependendo da técnica envolvida, poderá haver desconforto por poucos dias.

 

Quais são os riscos?

Complicações são raras. A cirurgia possui alguns efeitos colaterais esperados, como um aumento da sensação de olho seco, que pode ocorrer após a cirurgia, mas com a tendência de melhorar com o passar do tempo. Com uma avaliação detalhada, os riscos são muito baixos. A cirurgia refrativa no Hospital de Olhos Francisco Vilar segue os mais rigorosos protocolos de segurança e utiliza aparelhos diagnósticos de última geração. 

 

O meu grau vai voltar?

Existem diversos mitos que cercam a cirurgia ocular a laser. Um deles é a afirmação de que, depois de algum tempo, o grau voltará e o procedimento deverá ser repetido. A verdade é que o laser é extremamente preciso e as correções provocadas por ele são permanentes. Entretanto, os olhos podem sofrer mudanças com o passar do tempo, mudanças estas que ocorrem mesmo em quem nunca operou.

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