Cinegrafista é agredido por PMs que fazem escolta de Madonna

O cinegrafista agredido disse que, nos seus 18 anos de carreira, nunca havia sido tratado dessa forma

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Um cinegrafista da TV Brasil foi agredido no início da tarde de hoje por batedores da Polícia Militar que faziam escolta da cantora Madonna no Rio. Segundo testemunhas, Marco Motta foi empurrado e agredido com um soco no peito. Testemunhas ainda disseram que um policial ameaçou atropelar o cinegrafista com uma moto. Motta chegou a receber voz de prisão de um dos PMs, mas não foi detido.

Após a agressão, houve princípio de tumulto. Alguns seguranças do hotel Fasano, onde Madonna está hospedada, em Ipanema, zona sul do Rio, tentaram apartar a confusão. A Folha Online entrou em contato com a Polícia Militar, mas a corporação ainda não se pronunciou sobre o caso.

O cinegrafista agredido disse que, nos seus 18 anos de carreira, nunca havia sido tratado dessa forma. Madonna desembarcou no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), por volta das 10h de hoje. Um esquema especial de segurança foi montado para que a rainha do pop não causasse tumulto e atrapalhasse os outros passageiros.

<br><img src="https://www.meionorte.com/uploads/imagens/carmemdea/112009/ec9976d883c3d77debde023cc50b64a3.jpeg" width="550" height="367" /><br>

Antes das 11h30 desta segunda, ela já havia deixado a cidade rumo ao Rio de Janeiro em um jato particular. O coordenador da ONG AfroReggae, José Júnior, anunciou em seu perfil no Twitter que a produção de Madonna cancelou o encontro que a cantora teria com o grupo após saber que os representantes da instituição pretendiam levá-la para visitar a favela de Vigário Geral, onde nasceu o grupo, ou ao Complexo do Alemão, uma das áreas mais pobres do Rio.

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