Chuva surpreende teresinenses e ajuda a elevar a umidade do ar

De acordo com a meteorologia, essa amenização do tempo se deu em razão de frentes frias que vieram da Bahia e da região Amazônica

Chuva | Victor Gabriel

Os teresinenses já estão adaptados ao calor e a baixa umidade do ar durante o período denominado de B-R-O-BRÓ, contudo isso não significa que eles deixem de sofrer, afinal o corpo sente os efeitos e constantemente pede socorro.

Na manhã de terça (23), a chuva e a nebulosidade surpreenderam, de modo que nos últimos meses poucas vezes se viu tal cenário. Desse modo, o clima ficou mais ameno e a população finalmente conseguiu respirar aliviada, afinal os problemas envolvendo os índices meteorológicos alarmantes surgem dia após dia.

A melhora na situação teria sido ocasionada por frentes frias que vieram da Bahia e da região Amazônica, segundo informa a meteorologista Sônia Feitosa, a mudança pôde ser facilmente percebida.

“Nos últimos dias, até mesmo na segunda-feira (22), em especial, estava muito quente e os índices da umidade giravam em torno de 30%, com essa rápida chuva já chegamos a atingir 60% no início da manhã, ou seja, ela ajudou bastante a aumentar esses números”, destaca.

A profissional ainda aponta para uma tendência. “A partir de agora vai acontecer algumas chuvinhas, já que está começando a penetrar algumas frentes frias, principalmente nos dias com as temperaturas mais elevadas pode acontecer”, diz.

Apesar da satisfação por parte da maioria dos teresinenses com a chuva, existe uma certa generalização de que quando ela ocorre a cidade fica ainda mais quente. “Essa sensação é verdadeira, fica mais abafado, o que acontece é que as nuvens funcionam como uma estufa”, impõe Feitosa.

A dona de casa Alice Silva sente na pele essa projeção. “Tenho um filho pequeno e o calor aumenta realmente, tanto ele como eu sofremos”, afirma.

Vale lembrar que mesmo com o crescimento nos índices pluviométricos, Teresina ainda não se encontra no período chuvoso. “Aquela chuva demorada, forte, é de estação, já essa é rápida e fraca”, explica.

Através desse diagnóstico é possível prospectar quando realmente começará a faixa de meses onde tal fenômeno natural é predominante. “Começará somente após a segunda quinzena de outubro”, revela Sônia Feitosa.

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