As chuvas dos últimos dias preocuparam a população pelos riscos de alagamento no Estado. No entanto, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) garante que não é necessário preocupar-se com a elevação dos rios Parnaíba e Poti e descarta uma possível enchente.
Segundo relatório da Chesf, a vazão do rio Poti reduziu de 1.416 m³/s do último dia 9 para 288 m³/s na manhã esta terça-feira (13). Dos nove açudes do Estado do Ceará que têm influência sobre o Poti, apenas o Colinas está sangrando. Os demais permanecem sem sangrar até o presente momento. São eles: Flor do Campo, com 80,2% de sua capacidade, Carnaubal (68,9%), Realejo (74,8%), Barra Velha (69,6%), Jaburu II (61,6%), Cupim (49,3%), Sucesso (65,6%) e o São José III (65,3%).
Em relação ao rio Parnaíba, a vazão registrada no dia 9 de abril foi de 650 m³/s, correspondente à cota de 3,44 m. Na manhã desta terça-feira (13), a vazão foi de 1.388 m³/s, com cota em 4,72 m, um aumento de 1,28 m. O relatório ressalta que continua a tendência de queda nas vazões dos rios Gurguéia (56 m³/s) e Canindé (167 m³/s), que desaguam no Parnaíba e depois na Usina Boa Esperança.
De acordo com o gerente regional de operações da Chesf, Airton Feitosa, Boa Esperança apresentou no início da manhã desta terça um volume de 91,60% e vazão, que está diminuindo, de 826 m³/s. ?Por esta razão, permaneceremos até esta quarta-feira (14) com uma vazão de 1.000 m³/s, quando então faremos uma nova avaliação do cenário do momento?, disse.
Airton informou ainda que a Chesf está operando o rio Parnaíba bem abaixo dos valores de restrições para as cidades de Floriano e Teresina, ou seja, sem risco algum para alagamentos.