A jornalista Socorro Sampaio, correspondente internacional da Rede Meio Norte, lembrou nesta quarta-feira (26), os 31 anos do acidente, o pior da história nuclear a par do desastre de Fukushima, no Japão, em 2011, que deu-se às primeiras horas da manhã de 26 de abril de 1986, quando o reator 4 explodiu durante um teste de segurança, devido a um erro humano e um defeito de conceção do reator soviético, modelo RBMK.
Há 31 anos, a antiga União Soviética acordou para aquele que se tornaria o pior desastre nuclear da história da humanidade: a tragédia do Chernobyl.
Da explosão resultou uma nuvem de mais de oito toneladas de material radioativo que se espalhou pela Ucrânia, pela Rússia, pela Bielorrússia e pelo norte da Europa. Da zona de exclusão, num raio de 30 quilómetros em redor da central nuclear, foram retiradas mais de 130 mil pessoas nos dias que se seguiram ao acidente.
Na central nuclear, trabalhadores garantem o desmantelamento definitivo dos reatores. Apesar dos riscos ainda elevados, muitas pessoas já começaram a regressar à chamada “zona de exclusão”.
Foi só no fim de 2016 que um arco gigante foi colocado sobre o reator que explodiu e provocou a mais grave catástrofe da história atómica civil. O novo arco deve conter a radiação provocada pelo antigo reator durante os próximos 100 anos.